A série Sul-africana da Netflix possui duas temporadas nomeadas “O casamento” e o “O funeral”, com três e quatro episódios respectivamente. Como acabar com o Natal é uma comédia em torno da jovem Tumi Sello (Busi Lurayi), que sempre cria confusões e precisa se controlar para que o Natal com sua família transcorra de forma tranquila.

Foto: Reprodução / netflix.com

“O casamento” [Spoiler]

A irmã de Tumi, Beauty (Thando Thabethe), vai se casar e a família se reúne para se conhecer e realizar a cerimônia. Porém, Tumi se relaciona com o irmão do noivo e o mesmo foge, deixando sua mãe e sua esposa preocupadas e chateadas.

Com todos os desentendimentos familiares, a jovem ainda precisa lidar com a volta de um antigo amor, que se afasta ao perceber a confusão que ela ainda é capaz de causar.

Com humor leve (às vezes bobo), a primeira temporada de “Como acabar com o Natal” foca no desenvolvimento de Tumi, enquanto os outros personagens acompanham o enredo. A partir dos movimentos dela, seja criando confusão ou pedindo desculpas, sua família se separa ou faz as pazes.

“O funeral” [Spoiler]

Um ano se passou e é Natal novamente. Tumi vai em família – ela, o namorado e a enteada – visitar sua família, mas não ficarão para o Natal para evitar qualquer confusão. Porém, com uma presença inesperada, ela abandona a refeição e encontra a avó de seu recém cunhado (gogo Twala). A senhora pede um favor: que a leve em um passeio. E, após muito insistir, Tumi aceita. O que a jovem não imagina é que mesmo um favor poderia lhe sair caro, e a gogo Twala (Nandi Nyembe) falece aos seus cuidados.

Negada pela família, nessa temporada de “Como acabar com o Natal”, Tumi sai em busca de cumprir o último desejo da gogo Twala e acaba por se identificar com o espírito livre da vovó. Mas ela precisará, porém, de coragem para assumir para si e para seu companheiro a decisão de traçar um novo caminho.

Regada de drama – e comédia pastelão -, a série finaliza sua temporada com uma personagem que se compreende e se aceita. Tumi entende que gosta de uma vida livre (para ser quem é, ficar com quem quiser) e decide viver o que a faz feliz. Uma mulher que sabe o que quer, é forte, feliz e empoderada – uma evolução para seu começo perdido, fugitivo e catastrófico.