Dragon Ball é um dos principais animes de toda uma geração, para quem era criança/adolescente entre a década de 90 e início dos anos 2000, vivenciou a febre do mangá e do anime. E os jogos não poderiam ficar de fora dessa franquia, que acompanha Goku e seus amigos protegendo a Terra dos mais diversos vilões.
A série passou por muitos consoles, como o NES e até recentemente para XBOX One e PlayStation 4. Além disso, os jogos foram contando as mais diversas histórias de Goku. Desde do momento, em que o herói conhece a Bulma até as mais recentes lutas contra Jiren e outros universos.
Nesta lista, nós vamos apresentar todos os jogos de Dragon Ball. Vamos passear pelas histórias fantásticas e relembrar os queridinhos do público.
Década de 80 – Dragon Ball: Dragon Daihikyō
O primeiro jogo do anime foi Dragon Daihikyō. Diferente do acostumado, Daihikyō era um shoot’em up e você controlava o Goku na nuvem voadora em busca das Esferas do Dragão. Contudo, o jogo não foi desenvolvido pela Bandai Namco, e sim pela Epoch em setembro de 1986. A aventura poderia ser jogada no Super Cassette Vision.
Logo depois, outros lançamentos da franquia estiveram em produção. Como por exemplo: Shenlong no Nazo, Daimaō Fukkatsu e Goku Den. O Famicon, famoso Nintendinho, abrigou esses jogos.
Década de 90
Ao mesmo tempo que mangá e anime tornavam-se mais populares. Os jogos não ficavam de fora dessa, nesse meio tempo tivemos 21 lançamentos. Entre os anos de 92 até 95, nós tivemos 15 jogos lançados para os mais diversos consoles.
O primeiro ambientado na Saga Z, foi o Dragon Ball Z: Kyōshū! Saiyan. Neste jogo acompanhamos Goku até a luta contra o Vegeta Oozaru. Além disso, temos um torneio em que podemos desbloquear a Chi-Chi como personagem jogável. Juntamente com a Saga Z, temos os personagens do filme Dragon Ball Z: O Resgate de Gohan disponíveis.
Logo depois, nós tivemos a presença de Dragon Ball Z II: Gekishin Freeza!! Nesse jogo, nós chegamos até a batalha contra o Freeza, e diferentemente do manga/anime, o Goku luta contra todas as formas do Freeza. No original, o herói só enfrenta a última forma do inimigo.
Gekitō Tenkaichi Budōkai trouxe para nós a Saga dos Androides e a luta final contra o Cell. Além disso, acompanhamos a chegada do Trunks do Futuro. Assim também, era disponível 28 personagens jogáveis, incluindo as diversas transformações de cada um deles.
Em contrapartida de outros jogos, Dragon Ball Z Gaiden: Saiyajin Zetsumetsu Keikaku foi adaptado para um OVA (Original Video Animation). A história nos apresentava o Dr. Raichi, um Tsufurujin sobrevivente da invasão Saiyajin ao Planeta Plant. Como resultado, o vilão revive Freeza, Cooler, Turles e Slug para atacarem Goku e seus amigos.
Eventualmente, os fãs teriam seus jogos preferidos sobre Dragon Ball. E a série Super Butōden está nesta prateleira, o terceiro jogo nos apresentava a Saga Majin Boo com 10 personagens disponíveis, 9 desbloqueados e 1 secreto. Contudo, não apresenta o modo história, e sim, um modo Torneio. Completando ele, temos o encerramento com os créditos.
Metade da década de 90
Dragon Ball Z: Ultimate Battle 22 foi originalmente lançado em 1995 no Japão, porém só chegou ao resto do mundo em 96. O nome do jogo representava o número de personagens disponíveis. Contudo, quando você desbloqueava os 5 personagens restantes, o título da tela mudava para Ultimate Battle 27. Na versão japonesa, apareciam cutscenes antes das batalhas ocorrem, porém foi removida da versão ocidental.
Hyper Dimension foi o último jogo de Dragon Ball Z lançado para o Super Nintendo. A história começa no final da Saga do Freeza e vai até o final da Saga do Kid Boo. Entretanto, algumas batalhas não são essenciais, então se você perder pode continuar a progressão sem problema nenhum. Além disso, muitos momentos não são parecidos com a história original, em alguns momentos temos batalhas diferentes ou que não aconteceram, como o Goku derrotando o Cell ao invés do Gohan.
Dragon Ball GT Final Bout demarca o fim dos jogos da franquia lançados nos anos 90. E também, foi o último para o PlayStation original. Ao mesmo tempo, trata-se de um dos primeiros jogos da franquia com em modelo 3D.
Além deles, nós tivemos: Super Saiya Densetsu, Ressen Jinzōningen, Unite! Gokou’s World, Super Butōden (1, 2), Buyu Retsuden, Idainaru Son Gokou Densetsu, Saiyajin Zetsumetsu Keikaku~Uchū-Hen, Super Goku Den — Totsugeki-Hen, Super Goku Den — Kakusei-Hen, Shin Butōden, Idainaru Dragon Ball Densetsu e Anime Designer.
Década de 2000
O início dos anos 2000 foram excelentes para Dragon Ball. Nesta época, foram lançados 12 jogos da franquia. O PlayStation 2 recebeu 8 desses jogos, e viu a popularidade explodir durante essa época.
O primeiro da lista não poderia ser diferente, Dragon Ball Z: Budokai. Após 5 anos sem algum lançamento, a franquia retornou para o público. Neste jogo, nós passamos pela Saga Saiyajin, Freeza e Cell. Mesmo não sendo um dos melhores em críticas, foi um sucesso de vendas com mais de 1 milhão de cópias vendidas.
Nesse sentido, Dragon Ball Z: Budokai 3 chega aos fãs dois anos depois em 2004. Para muitos, esse jogo é um dos melhores da franquia. Passamos por diversas Sagas do anime, desde as lutas contra Vegeta e Nappa até uma fase do GT. No estilo de luta 3D, com sequência de combos de arrepiar. A série Budokai fez tanto sucesso, que em 2012 tivemos uma remasterização para lançarem para o PlayStation 3 e Xbox 360. Além disso, a abertura tinha um toque especial para os fãs.
Após uma sequência fantástica com a série Budokai. Dragon Ball Z: Sagas chegou ao público em 2005 com uma proposta diferente. Ao contrário da maioria, Sagas traz o estilo “beat ‘em up” e com isso vai progredindo durante as eras do anime. Diferente dos antecessores, o jogo é muito divido entre os fãs.
Juntamente com Budokai 3, Dragon Ball Z: Budokai Tenkaichi 3 é um dos queridinhos dos fãs. Todos apresentam as mais diversas histórias de jogar com amigos durante a madruga, e como esse jogo é magnifico. Com mais de 150 personagens jogáveis e apresenta alguns que nunca estiveram disponíveis, como: Rei Cold, Nail e Rei Vegeta. Contém mais de 30 cenários, que variam entre dia e noite. Além disso, desfrutamos de modos diferentes do jogo, temos: Dragon History, Ultimate Battle, Sim Dragon, Mission 100, Survival Mode, Disc Fusion System, entre outros. Bem como, nós temos as saudosas telas de loading em que podíamos fazer flexão com o Vegetta ou comer com o Goku.
Metade da década de 2000
Com isso, os fãs esperavam mais grandes aventuras para os jogos. Entretanto, Dragon Ball Z: Burst Limit chegou e não agradou. Para começar, todos os jogos anteriores chegavam até a Saga do Majin Boo ou incluíam os filmes. Neste jogo, só podíamos ir até a Saga Cell e não tínhamos nenhum inimigo dos filmes ou OVAs.
Dragon Ball Infinite World também é um jogo que divide opiniões, tem fãs que amam e outros odeiam. Porém em muitos momentos, ele se sobressaí como apresentar da melhor forma a Saga GT, além de continuar aqueles estilos de treinamento diferenciados, como o de capturar argolas no caminho da serpente. Além disso, Infinite World nos apresenta um mapa completamente diferente, ao invés de andarmos por ele, nós somos levados a um tabuleiro. Segundo os fãs, o jogo também é bastante desbalanceado e em momentos se torna muito complicado de passar de fase.
Juntamente com esses jogos, nós temos: Dragon Ball Z: Budokai 2, Dragon Ball Z: Budokai Tenkaichi (1 e 2), Super Dragon Ball Z, Dragon Ball: World’s Greatest Adventure e Dragon Ball: Raging Blast.
Década de 2010
Dragon Ball: Raging Blast 2 dá o ponta pé inicial para esta nova década da franquia. O jogo contém 100 personagens jogáveis, e temos a adição do OVA: O Plano para Erradicar os Super Saiyajins. Que também inspirou o jogo Gaiden: Saiyajin Zetsumetsu Keikaku, citado anteriormente. Porém, ele não está entre os mais queridos dos fãs.
Após isso, nós temos Dragon Ball Z: Ultimate Tenkaichi. Mesmo voltando com o estilo de voar pelo mapa como as Sagas Tenkaichi, o jogo é considerado o pior para muitos fãs. Além disso, o jogo pula algumas partes do anime e acaba não sendo muito divertido para quem gosta.
Dragon Ball Xenoverse, lançado em 2015, tem uma trama totalmente diferente dos antigos jogos da franquia. Nós somos apresentados ao Multiverso do Dragon Ball, para quem é fã hardcore já tem um conhecimento sobre isso. A história apresenta novos vilões que estão alterando o fluxo do tempo, e você precisa entrar nessas batalhas e ajudar os guerreiros Z. Com isso, você pode escolher entre 5 raças: Terraqueo, Saiyajin, Majin, Namekuseijin e Raça do Freeza. Dentro do jogo, você pode customizar da forma que quiser, deixando parecido com os personagens do anime ou completamente diferente deles.
Além disso, Xenoverse ganhou uma sequência que é basicamente igual ao primeiro. Você também é um patrulheiro do tempo, enviado pelo Trunks do Futuro para combater as anomalias. Para quem gosta de jogos diferentes, esses dois são uma boa pedida para a franquia e vemos de uma forma diferente o caminhar das histórias.
Metade da década de 2010
Nesta época tivemos mais dois jogos de Dragon Ball lançados. Dragon Ball FighterZ nos leva ao passado, o estilo de jogo é completamente diferente dos habituais. Além disso, as mecânicas lembram um pouco de Mortal Kombat ou Street Fighter, e os gráficos no estilo 2D são a cereja do bolo. Conforme os mais recentes jogos, FighterZ também tem os famosos passes de batalha e incluí personagens antigos e novos da franquia. Para muitos fãs, isso acabou desagradando já que os antigos jogos traziam estes personagens.
Por último, nós temos Dragon Ball Z: Kakarot. Um jogo de mundo aberto, e com diversos desafios durante a jornada. Diferente do seu antecessor, você pode andar pelo mapa livremente, ajudar Chi-Chi com afazeres mundanos e também há missões secundárias. Com isso, os jogadores poderão aumentar o nível e conseguir progredir no universo de Dragon Ball.
Nesse meio tempo, nós tivemos diversos jogos da franquia. Por exemplo: Dragon Ball Z: For Kinect e Dragon Ball Z: Battle of Z. E podemos ter a certeza que esses não são os últimos jogos que veremos. Ainda temos muito para vivenciar com Goku e seus amigos.