Em 45 anos de história, a Cortez Editora sempre se orgulhou da presença das mulheres, tanto entre as escritoras, quanto na administração. Agora na Bienal Internacional do Livro de São Paulo, a editora celebra a gestão 100% feminina. De acordo com a diretora comercial e de marketing Eliane Nunes, há um crescimento da presença de mulheres no catálogo, não apenas entre as autoras, mas também editoras.

Entre as autoras que já participaram e continuam na programação da Bienal estão Dulce Seabra, Mara Cortez, Thais Linhares e Márcia Campos Eurico. O catálogo da Cortez Editora conta com mulheres das áreas de educação, serviço social, assim como literatura infantojuvenil. A participação feminina não está restrita apenas a diretoria, mas também é marcante na equipe.

Confira alguns títulos da Cortez Editora, escritos por mulheres:

“Racismo na Infância” de Márcia Campos Eurico

Crédito: Cortez Editora

A autora busca desvendar as raízes do racismo, que é um dos maiores males do Brasil. São apresentadas as duras realidades da segregação racial nas escolas, violência policial contra jovens negros, assim como a invisibilidade dessas crianças e jovens na mídia. A obra também apresenta caminhos e propostas para combater esse mal. Márcia Campos Eurico é professora e assistente social, assim como mestre e doutora em serviço social pela PUC SP.

“Príncipes em Marcha” de Thais Linhares

Crédito: Cortez Editora

Livro infantojuvenil feminista onde heróis dos contos de fadas se juntam para combater os estereótipos de violência. Os “Príncipes e Marcha” e as “Princesas em Greve” se juntam, formando uma aliança imbatível. A autora Thais Linhares escreve livros, assim como produz cine-animação e quadrinhos. Vencedora dos prêmios Jabuti, White Ravens e Neide Castanha em Direitos Humanos, atualmente é doutoranda na Universidade de Lisboa.

“Parque de Diversão dos Números” de Mara Cortez

Crédito: Cortez Editora

No livro da escritora e administradora Mara Cortez, os números ganham vida e e brincam de fazer operações, dessa forma, mostrando que a matemática também pode ser divertida. O livro de 36 páginas conta com ilustrações de Cláudia Ramos e é recomendado para crianças a partir de seis anos.