Após um final intenso na 18ª temporada, a nova fase da trama promete um salto no tempo, novos traumas e um vilão inédito para desafiar a UAC
A 19ª temporada de Criminal Minds: Evolution já está confirmada e deve estrear com um salto temporal de um ano após os eventos dramáticos do final da 18ª.
Produzida pela 20th Television e pela CBS Studios, a série continuará sendo exibida no Brasil pelo Disney+ e deve manter o tom sombrio e realista que consolidou sua base de fãs ao longo de quase duas décadas.
De acordo com a showrunner Erica Messer, a 19ª temporada se passará um ano após os eventos mais recentes. Esse intervalo de tempo abre espaço para tramas mais maduras e silenciosas, mas não menos perturbadoras.
“Voit confessou e foi condenado à prisão perpétua, JJ teve um ano para sentir como navegar pela paternidade sem seu marido, Garcia voltou à cena do namoro e muito, muito mais”, explicou Messer à Deadline.

19ª temporada de Criminal Minds trará serial killer revelado antes da UAC
A nova temporada já está confirmada e, segundo Messer, trará outro serial killer recorrente. Desta vez, o público conhecerá o criminoso antes mesmo da equipe da UAC, o que pode mudar a dinâmica da investigação.
“Como a história da série prometeu, a 19ª temporada contará com histórias reais, simples e assustadoras, nas quais levaremos o público para a escuridão, assustaremos e salvaremos”.
Ainda que os personagens de Aimee Garcia e Geoff Stults tenham se destacado, eles não devem retornar nesta nova fase. O mesmo vale para Matthew Gray Gubler, que fez uma participação especial como Spencer Reid na temporada anterior.
“Infelizmente, não há planos, mas espero que você tenha gostado de vê-lo quando foi importante. É o que os amigos fazem uns pelos outros, aparecem quando realmente precisamos deles”, afirmou Messer.

Relembre a 18ª temporada
O grande arco da 18ª temporada girou em torno da evolução de Elias Voit (Zach Gilford). Após despontar como o principal antagonista da série, o personagem retornou ainda mais complexo e imprevisível, o que elevou a tensão dos episódios.
Ao longo da temporada, a UAC enfrentou intensos dilemas éticos ao vê-lo participar de sessões de terapia e demonstrar sinais de possível reabilitação. Essa abordagem provocou conflitos internos no grupo e desafiou suas convicções.
Como explicou Erica Messer: “Embora [Rossi] possa não concordar com a ideia de que a terapia pode fazer alguém passar de psicopata para saudável, ele não pode negar o que está vivenciando com o caso de Voit”.
Além disso, outro ponto alto foi a introdução de Tessa, conhecida como a Discípula. A personagem surgiu como um reflexo direto das ações de Voit, representando o impacto da tortura, do isolamento e da manipulação psicológica. Sua trajetória funcionou como uma extensão da perversidade do antagonista.
Segundo Messer, essa escolha teve um propósito claro: “Ver como ela foi destruída e desumanizada pela tortura e isolamento definitivamente refletiu até onde os humanos vão para sobreviver”. Dessa forma, a série explorou não apenas o perfil dos criminosos, mas também as consequências emocionais deixadas em suas vítimas.
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Traumas, recomeços e dilemas morais
O episódio final mostrou Voit confessando seus crimes e sendo condenado à prisão perpétua, mas não sem antes deixar marcas profundas na equipe.
JJ (AJ Cook) enfrenta uma nova rotina familiar sem o marido; Penelope Garcia (Kirsten Vangsness) tenta seguir em frente após ter oferecido ajuda a um assassino; e Rossi (Joe Mantegna) se vê forçado a questionar suas próprias convicções sobre a possibilidade de mudança em mentes criminosas.
Criminal Minds mantém sua base de fãs fiel ao longo dos anos. A nova temporada promete mergulhar ainda mais fundo no psicológico dos criminosos, e dos próprios agentes da UAC.
Imagem de capa: Paramount+/Divulgação
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