Liam Neeson está de volta e precisa salvar seus filhos de uma ameaça mortal. Essa poderia ser a chamada de qualquer filme com o Liam, e esse é o maior problema do novo longa da carreira do ator.

Roteiro preguiçoso, ação ofuscada, e atuações abaixo da média

Os filmes com Liam Neeson costumam sempre seguir um padrão de ação, e está tudo bem, faz parte do gênero. Mas aqui em A Chamada, filme de Nimród Antal, o longa não consegue desenvolver o mínimo que se espera.

A Chamada é uma refilmagem de um filme espanhol chamado “El Desconocido”. Acompanhamos um executivo de contas que ao sair de casa para levar seus filhos para a escola recebe uma ligação de um terrorista dizendo que existe uma bomba em seu carro. Caso alguém saia do veículo ou ele não obdeça, todos morrerão. É nesse momento que Matt precisa tentar descobrir quem é o criminoso e terminar com a ameaça a sua vida e de seus filhos.

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Primeiramente, o tema do filme não tem nada de original, essa mesma trama já foi abordada outras vezes, em carros, trem, ônibus e até num transatlântico. E também não há nenhuma novidade em ter os filhos de um personagem de Liam Neeson em perigo. Mas o roteiro é muito mais preguiçoso do que isso, a trama central é cheia de buracos e situações sem sentido. O terrorista não se importa de passar metade do filme no mudo, uma coisa básica.

As atuações também vão de mal a pior, nem mesmo a experiência de Neeson consegue resolver essa situação.

Vale a pena assistir?

Toda via, A Chamada é um filme que talvez sirva a um proposito tão simples quanto ele, ser um entretenimento para um momento em que você precise assistir um filme mediano, com pouca duração e sem grandes emoções. Mas definitivamente não vale a pena assistir no cinemas.