Crítica - A Ilha dos Ilus

A Animação goiana “A Ilha do Ilus” chegou aos cinemas dia 14, e filme trabalha temas importantes como aceitação, diversidade e família. Na Ilha dos Ilus, podemos acompanhar os segredos da criação do reino animal, e como se dá a inspiração por trás dessa criação.

Sobre o filme

Pocó está pronto para nascer e viver o melhor dia da sua vida de cachorro! Porém, é enviado para uma família errada obrigando ele a voltar para a Ilha dos Ilús, local mítico onde todos os animais vivem antes de nascerem. Inconformado, Pocó quer conhecer sua verdadeira família, mesmo que, para isso, precise descobrir a todo custo uma passagem secreta, que somente Rinco, o líder do clã dos animais rejeitados, sabe encontrar. Além disos, sua melhor amiga Oli o ajuda nessa jornada, mesmo Pocó nem imaginando que ela é uma espiã da Gakra, uma réptil maligna que pretende invadir a ilha e sacudir com todo o reino animal.

Roteiro entrega magia e diversidade

Um dos pontos altos do filme é justamente o fato de ser extremamente simples e fofo. Num primeiro momento somos apresentados aos Ilus, seres que parecem pequenas almas, que vivem em conjunto esperando o momento de se tornarem algo mais. Nessa ilha acontecem coisas que mudam a forma como as coisas acontecem no mundo (na terra).

Dessa forma, os ilhus são treinados em como comer, como beber, fazer amizade, e como viver até receber a visita do “desfecho” e eram levados para a “casa de entregas”. Esse lugar era um intermédio entre a ilha dos ilhus e a terra, e é onde descobriam tudo sobre o futuro deles como animais. Isso mesmo, os ilhus são meio que uma versão pré vida dos animais, antes de irem para “o mundo de fora”.

A didática do filme é bem interessante, focando no público infantil e infanto-juvenil. Porém, preciso ser sincero em dizer que algumas partes do roteiro são bem mais avançadas, com aprofundamento de temas que talvez algumas crianças não entendam. Mas isso não é um problema, porque a mensagem final é muito clara e a animação é muito lúdica e bonita.

Por fim, a nimação acerta em cheio nas ilustrações através da direção de Paulo GC Miranda é quem dirige o filme, e ele conseguiu dar um tom muito divertido para a obra, mesmo abordando temas que são profundos. Dentro da história podemos acompanhar uma aventura familiar, que toca em temas como a aceitação dos diferentes.

Com produção de Mandra Filmes, direção de Paulo G. C. Miranda e distribuição da Elo Studios, a animação conta com acessibilidade por meio do aplicativo MovieReading.