Um elenco de peso faz toda diferença em um filme, e nesse quesito “A Profissional” arrasa. Com Samuel. L. Jackson, Michael Keaton e Maggie Q, o filme eleva a temperatura em cenas de ação bem coreografadas, com muita luta, artes marciais e um toque de sutileza.
Anna (Maggie Q) foi resgatada quando criança e treinada para se tornar a assassina profissional mais habilidosa do mundo. Anos depois, quando Moody (Samuel L. Jackson), o homem que ela tinha como um pai e que lhe ensinou tudo sobre sobrevivência, é brutalmente assassinado, Anna se junta ao enigmático Rembrandt (Michael Keaton) e promete ir até o fim em busca de vingança.
Em A Profissional a fórmula de colocar uma criança indefesa nas mãos de um assassino profissional e ali nasce um vinculo amoroso, funciona bem. Claro, não é exatamente uma história inusitada, em muito lembra o filme “O Profissional”, com Jean Reno e Natalie Portman, porém, com a diferença que a criança aqui no caso cresce.
Anna é uma jovem assassina que foi resgatada por Moddy e se torna assassina, e tudo funciona bem até que ele é morto friamente. Sim, é meio obvio, mas a maneira como isso é construído é mais obvio ainda. Anna, além de ser uma assassina fria e cruel, também é dona de um Sebo em Londres onde cuida de livros antigos e os vende.
O que mais agrada nesse longa dirigido por Martin Campbell são as cenas de ação, de fato é um filme para quem gosta de uma boa briga, tiroteio, investigação e sangue. O que mais desagrada, entretanto é o roteiro de Richard Wenk, que não tem solidez e não passa emoção na história, que é confusa, meio sem sentido e com um final mais sem sentido ainda. O roteiro não te dá a possibilidade de se conectar com os demais personagens, forçando o espectador a se dar por satisfeito em ver o relacionamento sem sentido entre Anna e Rembrandt.
Em linhas gerais é um filme de ação para um domingo à tarde onde a exigência está baixa e você se contenta com uma boa pitada de briga e explosões. Veja minha crítica mais completa abaixo.