Crítica – Aldeia Maldita

Normalmente vimos muitos filmes que acontecem na idade média com o gênero de fantasia, ação e até comédia mas não terror. Esse é o caso do filme “Aldeia Maldita”, em inglês “Jikirag”, filme de suspense e teoricamente de terror canadense que tenta explorar um ambiente de florestas, mitologia pagã e idade média.

A direção do filme é de Alexander J. Baxter , Jessica Moutray e Leigah Keewatin. O roteiro é de Alexander J. Baxter e Jay Martens. Já no elenco temos Tracey Roath, Alexandre J. Baxter, Roy Campsall, Josefin Jönsson, Tysén Corey Woods, Brian Johnston e Jéssica Moutray.

A história de “Aldeia Maldita”

“Aldeia Maldita” é um filme de suspense e terror que busca levar o espectador a um mundo assombrado por segredos obscuros. Na trama, uma pequena aldeia rural se vê amaldiçoada por forças sobrenaturais inexplicáveis. À medida que o mistério se desenrola, segredos sombrios e perturbadores da comunidade vêm à tona, deixando todos em pavoroso suspense.

A trama se concentra na anciã da aldeia tentando manter a aldeia unida sob o julgamento de uma força sobrenatural. 

A produção às vezes parece um pouco confusa e dispersa, o que não é surpreendente com três diretores ao volante do filme. A criatividade e a direção deste filme às vezes parecem confusas, de ponto a achar que a história não faz sentido.

Um filme lento, desinteressante, com atuação fraca

Visualmente, o filme tem uma aparência assustadora repleta de atmosfera e, portanto, cria uma tensão palpável. A floresta retorcida e a pequena vila facilmente preparam o cenário para alguns sustos sólidos. Isso ajuda um pouco o filme, mas fica somente nisso. Para o que presumo ser um orçamento modesto, os figurinos e o design de produção estão bem produzidos. É complicado lidar com um filme de época porque sempre vai custar mais caro, mas além disso é preciso ter muita precisão para não quebrar a ilusão.

Tirando a atuação da anciã que faz de tudo para proteger a vila, os outros personagens não entregam uma atuação muito boa, problema este voltado ao mix de direção. Ao longo das 2 horas de duração, muitas cenas lentas, por vezes bem paradas o que quebra o pouco de suspense que tem a produção.

Vale a pena assistir “Aldeia Maldita”?

Não, definitivamente não vale a pena assistir “Aldeia Maldita”. Para um filme de 2022, ele está bem aquém do esperado. E nem é por causa das CGIs do filme. A produção diversas vezes se perde no que deveria de fato ser explorado. Se o filme tem alguma mensagem por trás para passar, ficou muito longe de atingir o objetivo. Forçando muito, pode-se falar que é algo sobre a natureza tentando se proteger, ser algo pró-meio ambiente, entretanto o filme falha em sua declaração.

É difícil se envolver com a trama e realmente se conectar com qualquer um dos personagens.

O resultado final é um filme sem rumo e pouco assustador.

Veja o trailer de “Aldeia Maldita”: