Existem obras cinematográficas que aparecem para nos distrair e colocar a família na sala para adivinhar os mistérios e nos entreter com aventura e uma fotografia impecável. E podemos colocar na lista de filmes desse gênero o filme “As Férias Assustadoras de Nelly Rapp”.
SINOPSE
Nelly tem sua maneira especial de ver as coisas. Onde os outros estão assustados, ela permanece imperturbável. Monstros no porão? Mais um motivo para conferir o lugar! Sem amigos? Nelly vai lidar com isso. Bisbilhotando na mansão labiríntica do tio Hannibal, Nelly se depara com um segredo incrível: sua família tem mantido a paz entre humanos, zumbis, vampiros e outras criaturas horríveis por décadas, como membros de uma brigada internacional de agentes monstruosos. Nelly também quer caçar monstros e começa a levantar uma boa quantidade de poeira. Mas e se ela foi enganada sobre quem é realmente responsável pelo medo?
Neste filme de fantasia, baseado na série de livros de Martin Widmark de mesmo nome, a pressão para se conformar é revelada como a verdadeira fonte do horror.
Dirigido por Amanda Adolfsson, o filme tem uma mistura do universo da série Supernatural e do filme Matilda, de 1996. A comparação pode parecer um pouco desproporcional, mas o sentido está na forma que a protagonista se comporta em relação à curiosidade de criança, com o espírito curioso e aventureiro. Sem contar o fato de ser uma criança “solta” pelos arredores de onde mora, buscando por novas pistas. A comparação com Supernatural é breve e superficial, mas vale a menção. Assim como os Winchesters, há um grupo de Caçadores de Monstros (que no filme têm o nome de “Agentes de Monstros”), que mantém a paz e equilíbrio entre humanos e monstros há décadas. Eles se disfarçam e combatem os perigos que ameaçam a vida dos humanos.
Mas Nelly tem uma missão que irá mudar o rumo da ideia original daquilo que a própria família faz. O filme se destaca pela fotografia e paleta de cores que condizem muito com o tema que aborda. Mesmo com criaturas monstruosas, o filme não foi feito para dar medo a quem assiste, mas sim para entrar no universo diferenciado de leques de obras cinematográficas para assistir com a família. A classificação indicativa é de 12 anos, pois existem algumas cenas com violência não recomendada para menores faixas etárias.
De forma geral, o filme é cru em alguns cortes de cenas, como se não tivesse um planejamento de como desenrolar de um momento para outro e faz com que nos perguntemos de que forma o personagem conseguiu sair daquela situação. Mas como a proposta e temática do filme exploram o gênero de “aventura em família” é compreensível a proposta. Mais um ponto para ser comparado com o filme “Mafalda”.
Para quem gosta de narrativas que têm a fantasia como elemento principal e quer reunir a família em um final de semana e aproveitar para assistir algo, é válido colocar na lista de filmes.