Crítica

A apresentação “Brasil: Minha Raíz” reforça, através da música e das poesias, o contato com as origens. Dessa forma, com pitadas de humor intercaladas pela seriedade de cada momento, os artistas conduzem a apresentação com fluidez.

“RA.IZ: Origem, princípio, fundamento, vínculo e elo. Sentimento entre alguém e seu lugar de nascimento ou sua cultura. Base, geralmente enterrada no chão, no solo fértil e caloroso do povo que vive aqui.”

Aqui, então, eles começam animados e passam por nomes como Cazuza, Alceu Valença, Cássia Eller, Detonautas, e mais. Assim, em uma troca constante de cantor para que cada um mostre o seu empenho constante e suado (talento), também sentimos a personalidade deles em sintonia com a música. Uma sintonia perfeita, a meu ver, que vibra na plateia.

Entretanto, pequenas questões de iluminação piscando, o som do retorno e o volume do instrumento quebraram momentaneamente essa ambientação mágica. O que eles contornaram tranquilamente, fazendo uso de humor. Nesse sentido, as interações com a plateia deixaram a apresentação mais orgânica, próxima. Então, para além de um ensaio, eles se mostraram à vontade com seu público.

Ademais, entre músicas, uma das meninas vinha e recitava um poema sobre ser, sobre natureza, sobre o Brasil, raízes. E essas palavras “secas” me transportaram a reflexões, relacionadas com as músicas, mas além de apenas um entretenimento. Para mim, eles conseguiram passar a vitalidade, o reconhecimento do eu e a inspiração de uma vida.

Além disso, eles também terão um espetáculo de Death Note em Julho, acompanhe pelo Instagram.

Ou, ainda, confira a matéria sobre “Brasil: Minha Raíz”.