Olá, pessoal! Espero que estejam bem!

Depois de uma longa ausência, voltei para celebrar meu aniversário com vocês (🥳parabéns pra mim!!🎉) e para debater sobre o filme Jungle Cruise, que estreou na Disney+ recentemente. O longa conta com as atuações de Dwayne “The Rock” Johnson, Emily Blunt, Jack Whitehall, Édgar Ramírez, dentre outros. Como de costume, a crítica será sem spoilers, e vou deixar o trailer aqui, para quem ainda não viu, e depois vamos começar a falar do filme. Então simbora!

Sinopse:

A Dra. Lily Houghton, junto ao seu irmão McGregor, pede a ajuda do sagaz capitão Frank Wolff para levá-la à Amazônia em seu barco em ruínas. Juntos, eles procuram por uma árvore ancestral que detém o poder de curar qualquer coisa – uma descoberta que pode mudar o futuro da medicina.

Eu peguei esse filme para assistir sem grandes expectativas, meio que só para passar o tempo. Mas eu já esperava que seria algo no mínimo divertido, considerando que foi baseado em uma atração da Disney (um parque temático com o mesmo nome), e também porque até hoje eu não vi nenhum filme com o The Rock e, principalmente, com a Emily Blunt, que fosse ruim. E, de fato, foi até mais divertido do que eu esperava.

Parque da Disney no qual o filme foi baseado.

O filme é uma grande salada de referências a diversos outros filmes, como Indiana Jones (1981), Piratas do Caribe (2006), Pocahontas (1995), Tarzan (1999), e até mesmo A Múmia (1999). E, pra quem conhece, lembra até mesmo alguns jogos, como Tomb Raider e Uncharted.

O roteiro do filme, bem como sua proposta, são bem simples. A Dra. Lily Houghton (Emily Blunt), decidida a acreditar nas histórias que seu pai lhe contava quando criança, vai até o Brasil, mais precisamente na Amazônia, para procurar uma árvore cujas pétalas são capazes de curar qualquer doença ou maldição. O único problema é que em mais de 400 anos, ninguém nunca conseguiu sequer encontrar tal árvore.

Por mais que a proposta do filme seja simples, ela é entregue de uma forma muito prazerosa. Afinal, quem não gosta de ver o The Rock interpretando… ele mesmo? kkkkkkk mas falando sério, o filme junta ação, comédia e uma espécie de “horror sobrenatural” de uma forma que nos cativa a continuar assistindo, com personagens carismáticos, diversos elementos, surpresas e plot twists. Até o vilão do filme consegue ser carismático e engraçado. Não vou dar maiores detalhes sobre o vilão, só uma dica: esse filme se passa na década de 1917, ou seja, Primeira Guerra Mundial.

E por falar em 1917, achei muito realista a personagem Lily e tudo que ela teve que passar por ser do jeito que é, em uma Londres essencialmente machista. Só o fato dela usar calças já gera um rebuliço durante grande parte do filme, e o fato dela ser uma cientista botânica não melhora em nada, pelo contrário, ela continua sendo rejeitada pelos acadêmicos, e vista com olhos “tortos” pelo simples fato de ser mulher e agir das formas que age. E não bastasse a crítica feminista de empoderamento, ainda fizeram uma crítica à homofobia, bem como inseriram uma mensagem de amor e apoio LGBTQIA+. E esse filme acertou em cheio nas duas. Não ficaram maçantes e nem aquela lacração exagerada, foram pontuais e não precisaram de muita explicação. O próprio contexto do filme já mostra tudo o que ele quer dizer.

Mudando de assunto, dizem que o filme se passa em Porto Velho – RO, mas, na verdade, foi tudo filmado no Havaí. Isso explica um pouco do porque todo mundo fala e entende inglês, eu acho. No mais, a ambientação do filme é muito boa, gostei muito dos trajes culturais e históricos que foram usados no filme, e o CGI também não decepciona. Principalmente um deles, que pra mim foi o ponto alto do filme (deixa nos comentários se você sabe de quem eu estou falando). A fotografia do filme também é muito bonita, a todo momento que você pausa você consegue alguma paisagem ou cenário bonitos. Seja pela selva, pelo rio, pelas cores ou pela construção do cenário.

Não é a primeira vez que a Disney aposta em uma atração do seu parque para virar filme. O mesmo aconteceu com Piratas do Caribe (2003-2017), que acabou se tornando um grande sucesso, rendendo cinco filmes para a franquia e bilhões de dólares nas bilheterias. E parece que com Jungle Cruise não será muito diferente, pois além do filme ter superado Cruella (2021) em bilheteria, o ator The Rock disse, em julho, que a Disney já está preparando uma sequência.

Resumindo: é um filme bem feito, com atuações carismáticas e um roteiro que se vende, apesar de ser despretensioso desde o começo. Se você está procurando por algo para relaxar, esse filme certamente é uma boa pedida. Se você assistir, não esquece de vir aqui nos comentários e falar se concordou comigo 😉

Eu vou ficando por aqui, abraços, se cuidem e até a próxima!