O filme Na Mira do Inimigo, estrelado por Neal McDonough, é apresentado para o público com um filme de ação. No entanto, acaba focando mais no drama do que nas cenas de ação em si.

Confesso que peguei para assistir o trailer antes, e isso pode ter feito com que eu tenha gerado expectativas para ver um filme de ação, que não foram cumpridas. No entanto, ele lembra um pouco os filmes do gênero que eram feitos em um passado distante. 

A história de Na Mira do Inimigo

Logo no início do filme, vamos conhecer o mercenário Nick Boon (McDonough). Ele está tentando fugir do seu passado de matador, mas seus planos mudam quando conhece a viúva Catherine (Christiane Seidel) e o seu filho Elijah (Jake Melrose). 

Mesmo com o agente Redd (Demetrius Grosse) buscando por ele, Boon decide ajudar a mulher e o filho que estão com problemas com o criminoso Mr. Fitzgerald (Tommy Flanagan).

Confira a sinopse:

O mercenário Nick Boon está tentando deixar para trás sua vida como matador de um sindicato implacável. Fugindo de seu passado, Boon se muda para uma área remota no noroeste do Pacífico, onde conhece uma viúva em dificuldades e o filho dela. Quando ele encontra a dupla vivendo com medo de um chefão do crime, Boon percebe que a única maneira de protegê-los é fazer o que ele faz de melhor: matar.

Na Mira do Inimigo

O que atrapalha no desenvolvimento do filme

A história é contada de uma forma lenta, o que pode acabar deixando o espectador sem interesse para continuar. Além disso, as cenas de ação acabam sendo poucas e fracas, sem muita emoção. 

O roteiro escrito por Derek Presley e Neal McDonough não ajuda muito no ritmo do filme, fazendo com que a história seja bem direta e sem muitos detalhes. , os diálogos são fracos e existe uma falta de interação entre as personagens, principalmente durante o monólogo de Catherine, quando ela conta a triste história da sua família.

A atuação do elenco, em geral, não é perfeita, mas é a parte que menos incomoda. Em contrapartida, a trilha sonora de fundo durante as cenas, muitas vezes tirava o foco do que estava acontecendo, ou acabava não fazendo muito sentido para a cena que estava passando. Além disso, tem a direção de Derek Presley, que às vezes poderia ter trabalhado melhor no enquadramento de algumas cenas.  

No final, o filme acaba deixando um pouco a desejar, mas cumpre o que foi proposto no decorrer da história. Senti que deixou uma abertura para uma possível continuação, mas não sei se faria muito sentido continuar. 

Confira o trailer: