O mais novo filme de Wes Anderson está entre nós, O Esquema Fenício nos leva para uma comédia com toques de espionagem. Com um longa recheado de estrelas como Benicio del Toro, Mia Threapleton, Michael Cera, Scarlett Johansson, Benedict Cumberbatch e muito mais. Assim, acompanhamos Anatole “Zsa-Zsa” Korda (Benicio del Toro) após sobreviver a uma tentativa de assassinato. Ele busca se reconciliar com sua filha, Irmã Liesl (Mia Threapleton), e passar o negócio para ela.
Nesse sentido, o protagonista viajará pelo mundo tentando enganar os investidores, e conseguir realizar seu plano final. Entretanto, precisará contar com a sua esperteza para não cair na manipulação burocrata-espião Excalibur (Rupert Friend). O Esquema Fenício nos coloca em mais uma obra do diretor com imagens simétricas, elenco estrelado e um humor muito específico.
Desse modo, temos um filme no mais estilo Wes Anderson e com personagens interessantes para a trama. Além de todos os personagens roubarem as cenas em alguns momentos, sendo assim, quem atua pela primeira vez com o diretor se sobressaí.
Wes Anderson no estilo Wes Anderson de ser
O Esquema Fenício demora a engrenar e traz o mais do mesmo de Wes Anderson. Assim, o filme é difícil de agradar a todos e pode não chamar a atenção de quem não é fã do diretor. Com isso, tudo parece igual a todos os outros filmes dele, mas consegue ter momentos para tirar umas risadas e continuar acompanhando aonde aquilo irá nos levar.
Entretanto, o longa parece ser mais uma forma de agradar os fãs do que trazer uma perspectiva nova para um público diferente. Dessa forma, você não sabe para onde aquilo irá te levar, mas pode te agradar ou não, dependendo muito de como o filme te pega. Nesse sentido, falta uma emoção que poderia ter ajudado a contar a história e deixar o fluxo do filme melhor, mas ainda assim é praticamente uma aventura engraçadinha cheia de simetria.
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Elenco recheado e caras novas
Nesse sentido, um dos pontos que mais chama a atenção é do elenco. Normalmente, os filmes do diretor tem uma galera estrelada, e nesse não poderia ser diferente. Contudo, quem chamou mais a atenção e roubou mais as cenas foram os novatos, que pareciam ter muito mais história para contar.
Mia Threapleton e Michael Cera fazem sua estreia com o diretor e são magníficos nos papéis, os dois tem momentos únicos e melhoram a dinâmica do filme. Assim, a história parece mais interessante com a adição dos dois personagens, entretanto, tem momentos em que você poderá apenas achar eles chatos. E isso é mais culpa da direção do que dos atores, visto que eles conseguem trazer uma atenção aos seus personagens.
Além deles, os outros atores também conseguem trazer uma brilhantada no filme, mas parecem estar no automático e sabem como o diretor gosta dos seus longas. Sendo assim, eles não fogem da mesmice e isso acaba prejudicando suas atuações, mas que chamam a atenção para o público.
Vale a pena assistir O Esquema Fenício?
Para os fãs do diretor, é um dever assistir mais uma obra de Wes Anderson, e vai encontrar tudo o que espera do diretor. Entretanto, não vá com expectativas altíssimas, pois o filme não estará na lista de melhores dele. Para quem quer conhecer um pouco da obra, é um bom ponto de partida para entender a mente por trás do diretor, mas que provavelmente você ficará com um pé atrás.
Ainda assim, O Esquema Fenício é um filme divertido, e pode te dar um novo olhar para o cinema, mas não entrará no seu hall da fama. A novidade é para quem conhecer, ver carinhas diferentes atuando com o diretor, e para quem está vendo pela primeira vez, entrar nesse mundo do Wes Anderson.
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