Algumas fórmulas funcionam melhores que outras, e isso é algo mágico no cinema, mas infelizmente não acontece com “O Lendário Cão Guerreiro”. A primeira impressão é sempre a que fica, e para mim, o que marca esse filme é uma tentativa de beber da fonte de outro sucesso.

Dessa forma, o que era pra ser um filme interessante, se torna um filme comparativo. Claro, impossível não pensar em Kung-Fu Panda. A premissa do filme é diferente, mas a mecânica lembra muito, porém, nem roteiro nem qualidade visual acompanham.

Sinopse

O perverso vilão felino Ika Chu (Ricky Gervais) e seu capanga Ohga (George Takei) se preparam para pôr um plano terrível em prática que pode acabar com a cidade de Kakamucho. A tarefa de combater esse perigo é tomada por Hank (Michael Cera), um cachorro que sonha em ser um grande samurai. Ele acaba convencendo Jimbo (Samuel L. Jackson), um gato que outrora fora um grande guerreiro, a se tornar seu mentor, o que faz com que comece uma incrível amizade entre os dois.

Personagens de "O Lendário Cão Guerreiro"
Foto: Paramount

Uma das coisas que mais incomoda em “O Lendário Cão Guerreiro” é a falta de ritmo. A história começa sem proposito e termina da mesma forma (ou pior). O plano de Ika, o vilão, de ser o novo líder supremo é tão simples quanto o tal lendário cão guerreiro. Ora, não teria problema algum você fazer um filme com imagens simples e roteiro sem profundidade, mas não é isso que o filme tenta vender.

Por fim, cabe dizer que é possível dar boas risadas e eu até acredito que o filme irá agradar o público alvo, as crianças de faixa etária mais baixa, mas não vai se sustentar como um filme a ser lembrado. Diferente de outras animações, esse filme será um daqueles esquecidos no canto inferior das plataformas de streaming.