O filme Pandemia – A Guerra Final retrata a história de Jhon Wood, que vivem um mundo arrasado por um vírus. Assim, após conhecer Maria, os dois embarcam em uma batalha contra uma organização que quer monopolizar a cura e, ocasionalmente, a salvação da humanidade. A direção de Pandemia – A Guerra Final é de Fansu Nije.
Sinopse
Após a civilização sucumbir a uma pandemia mortal e sua esposa ser assassinada, um soldado das forças especiais abandona a vida militar e se torna um eremita. Anos depois, uma mulher que pode ter a cura mundial aparece em sua porta buscando ajuda.
Crítica
O filme se inicia com uma premissa confusa e sem detalhes, com uma explicação da história sobre a pandemia antes das primeiras cenas. Assim, o telespectador espera o desenvolvimento das informações transmitidas no começo, como por exemplo de que vírus se trata, ou o que ele causa, como ele se espalhou ou como se infecta. Entretanto, o filmes já se inicia com um acontecimento principal que gera um conflito inicial no personagem Jhon e, dessa forma, esquece completamente da pandemia, do vírus, das mortes e das explicações. O sentimento após o fim da cena é de que o filme está na metade e que falta história para a compreensão do que realmente está acontecendo. Esta falha de roteiro se repete durante uma hora e meia de filme. Mesmo ao decorrer dos minutos o telespectador não se acostuma com os cortes sem sentido e a falta de compreensão da história.
Ao falarmos de filme de ação esperamos, obviamente, muitas cenas de ação. Entretanto, Pandemia – A Guerra Final é um exagero em todos os sentidos. Ao falar em exagero, não se trata de edição ou sangue de mais. Apenas que: apesar de ter muitas cenas de ação, a maioria são mal gravadas e sem sentido algum. Assim, mortes toscas, erros de edição e direção, personagens sendo atingidos mesmo antes do gatilho ser apertado são cenas repetidas no filme.
O que impressiona é que Pandemia – A Guerra Final não aparenta ter uma péssima produção e direção. Pois, apesar dos seus inúmeros erros, é um filme com uma fotografia bonita e muito bem aproveitada. Com cenários surpreendentes, ótima operação de câmeras e uma boa sonografia. Entretanto, de nada adianta ser um filme com uma filmagem boa se o conteúdo em si não condiz com a qualidade da produção.
Conclusão
Portanto, Pandemia – A Guerra Final, não se trata de um filme de ação. Pois um filme de ação, pelo menos, tem um contexto e uma razão para que tudo ocorra. O filme, que tem uma premissa interessante, não aprofunda em nada na sua história, nem recompensa isso na atuação ou nas lutas. Logo, o que era pra ser um filme de ação, se torna um filme terror para quem procura uma boa história e um bom entretenimento.
Pensa num filminho ruim sem enredo, um show de horrores em interpretação, um bando de musculosos sem cérebro com vozes forçadas e sem expressão com aquela musiquinha mela cueca de fundo. Dar nota 1 é muito bem avaliado.