Após um filme recheado de Críticas em 2018. A franquia Predador retorna agora diretamente nas suas raízes, contando uma história que antecede todos os filmes já lançados.

Em todos os filmes apresentados, sempre soubemos que os predadores visitaram nosso planeta para caçar há muitos anos, e aqui mostram o que seria a primeira visita. Dessa forma, o longa mostra uma tribo de índios Comanche da América do Norte, no ano de 1719. Naru (Amber Midthunder) é uma índia dessa tribo, que sempre gostou de caçar, mas vive na sombra de seu irmão mais velho, um grande caçador da tribo.

Mesmo sem ter sido ensinada, ela treina sozinha como caçar, sempre ao lado de seu cachorro Sarii, ela deseja provar que sabe ser uma guerreira, e não apenas uma médica da tribo. Quando a nave do predador enfim chega, ela é a única que vai ao seu encontro para descobrir o que chegou na floresta.

O predador

O predador desse filme é bem diferente dos demais vistos em outros títulos. Desde sua máscara, rosto, armas, e principalmente seu visual mais aterrorizante. Sobretudo a maior diferença está no aprendizado, o filme parece enfatizar que esse predador visita a terra pela primeira vez, e começa a entender como são as florestas e animais, ou seja, deixa a entender de que se trata de um predador “novato”.

Ele enfrenta lobos, cobras, ursos, e por último os humanos, mostrando fielmente como os predadores gostam de caçar, sempre buscando as presas mais fortes e desafiadoras.

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Imagem: Reprodução Star+

Inteligência contra força

É nítido, que nos anúncios do filme, as maiores críticas eram “como uma indiazinha vai ser mais forte que um militar dos anos 80?”. Nesse ponto que o filme faz seu dever de casa, e o diretor Amber Midthunder ( Rua Cloverfield, 10), soube ambientar muito bem as cenas nas florestas, sem uso de CGI. Tornando tudo mais imersivo, fazendo com que Naru use o ambiente a seu favor, para equilibrar a batalha.

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Imagem: Reprodução Star+

Outro fato que deve agradar muito os fãs mais exigentes da franquia, são as pequenas referências em alguns diálogos, e principalmente uma grande referência à Predador 2, porém na trilha sonora, faltou muito o tema clássico de “Predador” presente nos outros longas. No lugar temos uma trilha consistente, que combina com a tensão dos momentos.

Homenagem aos índios Comanche

O filme se importou em trazer a atmosfera dos índios comanche da época, desde os costumes e vestimentas, até os membros da produção e elenco, que são diretamente descendentes de índios. Inclusive fizeram história, ao trazer o filme com dublagem na língua comanche, o primeiro longa metragem até hoje a realizar isso.

Vale a pena?

Sem dúvida, Prey deu um novo “respiro” para a franquia, o que parecia muito difícil  depois do filme de 2018. O roteiro e a direção desse filme ajudam a trazer toda a essência dos filmes anteriores de predador, que é a Caça, com muito suspense e tensão. Ainda assim, as lutas, principalmente a luta final e o desenvolvimento um pouco lento. Podem não agradar aos fãs mais exigentes e saudosos de Arnold Schwarzenegger do primeiro filme.

Por fim, Predador: A caçada (Prey) está disponível no Star+. Para acompanhar nossas Críticas sobre os últimos lançamentos, fique de olho no nosso portal.