O filme “Trilhas de Sangue” narra a história de Isaac LeMay (Sam Worthington), um assassino que matou os índios Cheyennes nos Estados Unidos. Ele deixou vários filhos com mulheres diferentes pelo caminho, mas recebeu uma maldição do chefe da tribo: um de seus filhos o mataria. Para evitar a maldição, ele resolveu voltar e matar todos os seus herdeiros.

O filme é um drama com elementos de faroeste, que mostra as histórias de cada filho de LeMay. Elas revelam quem ele é e o que ele fez. O espectador fica curioso para saber qual filho vai enfrentar o pai e como será o final.

Um dos filhos de LeMay é Cal (Colson Baker), que foi criado em um orfanato pela mãe, Anna (Heather Graham), que não teve condições de cria-lo de maneira correta por conta do seu trabalho. Cal é uma homem violento e louco, que tem uma relação estranha com o pai, que ele não conhece (será que está no sangue?). Baker faz um bom papel, mostrando a confusão e a raiva do personagem. Essa é uma das pontas deixadas pelo roteiro sobre as escolhas que ele fez na vida, além de um rastro de corpos pelo caminho.

Trilhas de Sangue filme

Paisagens compensam violência

O filme tem paisagens bonitas do oeste americano, que são diferentes da violência dos personagens. A fotografia usa as cores e as luzes da natureza, fazendo um contraste entre o belo e o cruel. A música também ajuda a criar um clima de tensão e emoção, com sons de western.

“Trilhas de Sangue” tem alguns problemas, como alguns diálogos ruins e algumas cenas sem sentido. Por exemplo, tem uma cena em que LeMay tem uma visão da maldição que o chefe indígena falou, mas não dá para saber se foi isso mesmo ou se foi uma alucinação.

Em resumo, “Trilhas de Sangue” é um filme interessante e envolvente, que fala sobre paternidade, destino e vingança. É uma boa escolha para quem gosta de dramas com um pouco de faroeste e suspense. 

Crítica escrita por Ariane Faria