Danilo Heitor reúne 25 contos no livro “Quase Agora” da Editora Folheando. O romance traz cenários distópicos, imaginação futurista e tensões do presente em uma história de ficção científica. Dois contos presentes na obra foram finalistas do Prêmio Odisseia de Literatura Fantástica em 2024 e 2025.
“Quase Agora” explora os impactos de tecnologias ainda inexistentes e o encontro entre civilizações e temporalidades. Assim, o autor aborda impactos tanto positivos quanto negativos das inovações e tecnologias em um futuro distópico.
Apesar de a história estar imersa em uma fantasia, Danilo Heitor afirma que o objetivo é discutir assuntos importantes para o nosso presente: “Sempre fui fã de ficção científica, principalmente por conta das discussões políticas e sociais que ela levanta”, explica o autor. Escrito entre os anos de 2020 e 2023, a obra está dividida em quatro blocos: “Novas Tecnologias”, “Viagens”, “Distopias” e “Utopias”. O livro traz conflitos, descobertas, futuro de dominação e resistência.
Desse modo, traz questionamentos sobre como lidamos não apenas com o outro, mas também com o poder e a tecnologia. De acordo com Danilo Heitor, o processo de escrita do livro foi coletivo, marcado pelo diálogo com outros escritores e comunidades literárias:
“Ao contrário do que diz o estereótipo, escrever sempre foi um ato comunitário para mim. Grande parte dos contos nasceu de desafios de escrita e da troca intensa com outros escritores e leitoras” […] Esse livro consolidou minha percepção de que as comunidades de escrita são essenciais para o processo criativo e me abriu caminhos para novas histórias, especialmente com recortes utópicos”.
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Sobre o autor
Danilo Heitor é professor de Geografia, escritor e editor. Nasceu em São Paulo, tendo se graduado em Geografia pela Universidade de São Paulo (USP) em 2009. Atua há mais de 15 anos em educação, com passagem por redes públicas e privadas, editoras e projetos comunitários.
É autor de três livros de ficção científica e foi finalista do Prêmio Odisseia de Literatura Fantástica em 2024 e 2025. Além disso, também foi um dos organizadores do festival literário Relampeio. É dono da editora País Nenhum, focada em ficção especulativa do Sul global.
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