Hoje é o Dia Nacional do Livro, e, aproveitando esse momento, é também dia de deixar registrada a importância de se ter a possibilidade de um olhar aguçado para captar o aprendizado vindo das páginas de um livro. Nesse dia 29 de outubro, viemos relembrar (ou trazer o conhecimento) de detalhes importantes sobre o contexto histórico e a simbolização desse artefato.

Atualmente vemos os livros de forma natural e como algo tão comum, que se pode ter acesso facilmente, sendo possível encontrá-los até mesmo de forma virtual, no que conhecemos como e-books. É possível até ter um aparelho específico para que possamos armazenar centenas de livros (o Kindle) e carregá-los para onde quisermos. Mas, voltando um pouco na história, nos deparamos com a realidade de que um livro é a representação de um símbolo de poder e status, onde poucas pessoas tinham acesso, e poucas pessoas sequer tinham o privilégio de saber ler.

Podemos definir os livros como uma forma de registros de suas épocas. A escrita é um fator visual que marca a história da humanidade. Os primeiros escritos encontrados de livros datam aproximadamente por volta do ano 3.200 a.C. e são da Mesopotâmia. Os materiais utilizados eram formas de tábuas de argila, mas também se encontram registros em pedra, em bronze, madeira, tiras de bambu e folhas de árvores. 

Na China também pode-se encontrar detalhes da origem da escrita, datada do segundo milênio anterior a nossa era. Eram utilizados ossos e cascos de tartaruga.

Na Antiguidade, os livros eram feitos em folhas de papiro, um material extraído de uma planta egípcia com o nome de Cyperus papyrvs, e dentro dessa perspectiva, os livros tinham o formato de rolo. 

No século III a.C. , a criação da Biblioteca de Alexandria foi de grande incentivo na produção de materiais do gênero.

No século II d. C. já passaram a utilizar o formato de códice, que era feito de um material mais durável, onde era possível escrever na frente e no verso, dobrar e costurar, dando um formato de caderno, que é utilizado até os dias de hoje. 

Conhecemos esses escritos como manuscritos, pois como o nome sugere, eram feitos à mão, cada unidade era escrita por monges, o que representa um único exemplar por obra. A criação de um manuscrito era cara, pois além do trabalho manual das obras, também havia um processo de fabricação para fazer os pergaminhos com pele de cabra ou cordeiro. Sendo assim, o poder de aquisição dos livros era para membros da nobreza, que tinham condições não apenas de ter acesso, mas também de saber ler o que era registrado.

Foi com a invenção de Johannes Gutenberg que houve um salto de mudança sobre a produção dos livros. Ele criou a prensa móvel, que consiste em um dispositivo que aplica pressão do objeto com tinta sobre o papel, como uma espécie de carimbo. Sendo assim, o princípio da imprensa surgiu nesse período em que a ação de escrita a mão, aos pouco foi sendo substituída por esse procedimento inventado no ano de 1430.

Fonte: print.com.br

E, com o passar dos anos, as habilidades foram sendo conquistadas até chegar ao que conhecemos hoje. Ainda poucos anos atrás, o ato de escrever vinha de uma máquina de escrever, e atualmente está transpassado para as telas e teclados dos computadores, tornando mais fácil a correção e diagramação dos livros e qualquer que seja o formato textual. 

Com qualquer elemento presente em nossa sociedade, a história desses adereços que transformam nossa força de enxergar o mundo, seja em entretenimento ou em estudos, é capaz de transparecer a importância que a leitura tem no cotidiano das pessoas. Vendo a possibilidade de ter um contato maior com com a infinidade de novos livros entre conteúdos e capas que nos são disponibilizados nos dias de hoje.