Pouco menos de 24 horas depois do término da greve dos atores de Hollywood, os estúdios Walt Disney anunciaram alterações no calendário de estreias das produções. Em outubro, a Disney já havia anunciado o adiamento das produções da Pixar e nas franquias Star Wars e Avatar. Agora, do mesmo modo, foram adiados os títulos do Universo Cinematográfico da Marvel (MCU).

Novas datas das produções Marvel

Quatro títulos Marvel anunciados para 2024 tiveram adiamento de estreia para 2025. Assim, somente Deadpool 3 chega aos cinemas no próximo ano, com a data também adiada. O filme, protagonizado por Ryan Reynolds, que vai marcar o retorno de Hugh Jackman como Wolverine, passa de maio para 26 de julho de 2024.

No entanto, Deadpool 3 havia interrompido as gravações por conta da greve, a produção deve ser retomada ainda em novembro de 2023.

Assim como Capitão América: Admirável Mundo Novo passou de 26 de julho de 2024 para 14 de fevereiro de 2025. O longa que marca uma nova versão do Capitão América nos cinemas conta Anthony Mackie (Sam Wilson, o Falcão) estreando no uniforme do herói americano e Harrison Ford no elenco.

Outra produção Marvel Studios que passou para 2025 foi Thunderbolts, remanejado para julho. Enquanto Blade, protagonizado pelo vencedor de dois Óscares Mahershala Ali, previsto para 2025, adiou nove meses da estreia, realocado para novembro. 

Produções Disney adiadas

Durante a greve, a Disney já havia adiado a estreia de Branca de Neve, estrelado por Rachel Zegler, em quase um ano. O  live-action da primeira princesa animada da Disney chega às telonas em 21 de março de 2025. Enquanto Mufasa: O Rei Leão, foi adiado para dezembro de 2024.

Por fim, dos estúdios Pixar, Elio também chega aos cinemas com mais de um ano de atraso; programado para 1º de março de 2024, passa para 13 de junho de 2025.

Primeira imagem divulgada do live-action de Branca de Neve. Créditos: Disney / Divulgação
Primeira imagem divulgada do live-action de Branca de Neve. Créditos: Disney / Divulgação

Fim da greve dos atores

O SAG-AFTRA, sindicato que representa os atores de Hollywood, anunciou que chegou a um acordo provisório com estúdios e serviços de streaming, decretando, assim, o fim da greve dos atores que, segundo a Variety, aumenta em 7% a maioria dos salários mínimos nos contratos.

A mobilização durou quatro meses e fez coro aos pedidos da greve dos roteiristas.