Nos dias atuais, com mais de 129 milhões de usuários, o app Disney+ foi lançado em 2019. Dessa forma, o mesmo distribui lançamentos da Disney, Pixar, Marvel, Star Wars e National Geographic, além de produções originais exclusivas do aplicativo. Bem como conta com todos os conteúdos das marcas e em todos os formatos.

Porém, com um grande volume de lançamentos, o streaming divide opiniões entre os usuários quanto à qualidade de suas obras. Assim, confira a seguir algumas obras, críticas e pontos sociais referentes ao Disney+:

Foto: Reprodução Disney / Pixar

Algumas das últimas produções:

Red: Crescer é uma Fera (2022) – “Adolescência não é fácil. Ainda mais virando um panda-vermelho gigante. Conheça a vida de Mei.”

Lições: Mei aprende a ser feliz da maneira dela, e a respeitar seus limites.

Classificação: Livre

Veja também a crítica.

Ou, ainda, a matéria.

Eternos (2021) – “Um grupo cósmico de super-heróis se reúne para defender a humanidade.”

Lições: Aqui aprendemos sobre liderança, trabalho em equipe, uma percepção sobre si, entre outros.

Classificação: 12 anos

Confira a crítica.

E o trailer também.

Luca (2021) – “Embarque em uma incrível aventura com um jovem monstro marinho curtindo o verão na Riviera Italiana.”

Lições: Luca vence o preconceito das pessoas para viver o que tem vontade.

Classificação: Livre

Raya e o Último Dragão (2021) – “Para salvar Kumandra, a guerreira Raya parte em busca do lendário último dragão.”

Lições: Raya precisa superar os erros do passado e lutar por um futuro melhor.

Classificação: 10 anos

Shang-Chi e a Lenda dos Dez Aneis (2021) – “Shang-Chi precisa enfrentar o pai, líder da organização Dez Anéis.”

Lições: Ele precisa descobrir quem ele é para vencer sua dualidade e seguir por seu caminho.

Classificação: 12 anos

Repercussão

Nesse sentido, com as produções acima e diversas outras, o Universo que conversa com todas as idades, também recebe críticas (construtivas ou não) de todos os lados.

Ao passo que algumas dessas opiniões giram em torno da exclusividade no app, o que “obriga” quem quer o acesso a certas obras a ter que assinar mais esse streaming. Assim também entra em discussão seu catálogo em comparação com a concorrente (Netflix). Porém, nas opiniões positivas, vemos as produções se conectando com diversas fases da vida das pessoas. Bem como sendo assistidas diversas vezes, como o filme Encanto, por exemplo.

Pilares

Ademais, uma tendência da atualidade é que as produções sejam mais do que representações, que assim somem de forma consciente à vida de quem assiste – seja criança ou não. Com isso em mente, temos alguns pilares esperados, veja:

Representatividade

Seguindo por essa linha, a representação de raça, cor, sexo e gênero fora dos antigos padrões vem sendo trazida em diversos formatos de obras (livros, filmes, séries, etc). Essa, então, é uma forma de incluir e conversar com o seu público, bem como gerar um contato e normalização para quem assiste e está de fora. Pensando nisso, algumas das obras do Disney+ com essa representação são Mulan, Soul, Moana, Encanto, entre outros.

Vale ressaltar: Alguns clássicos no aplicativo receberam um aviso que não pode ser pulado. “Este programa inclui representações negativas e/ou maus tratos de pessoas ou culturas. Estes estereótipos eram incorretos na época e continuam sendo incorretos hoje em dia. Em vez de remover esses conteúdos, queremos reconhecer o impacto nocivo que eles tiveram, aprender com a situação, e despertar conversas para promover um futuro mais inclusivo juntos”.

Entretanto, até mesmo acusada por funcionários da Pixar em uma carta, a Disney tem excluído a representatividade LGBTQIA+ de seu catálogo. Tendo em vista o posicionamento proibitivo de alguns países em que seus filmes são distribuídos, como a Flórida. Ou, ainda, Kuwait, Omã, Catar e Arábia Saudita, que barraram o filme “Dois Irmãos: Uma Jornada Fantástica”, pela personagem mencionar a filha de sua namorada em uma cena.

Sustentabilidade: Obras e Empresa

Enfim, a sustentabilidade é também uma preocupação da empresa. Com um espaço para o National Geographic em seu aplicativo, temos obras sobre cuidado com a natureza, luta, pesquisa e história. Assim como em Geta Thunberg: O Futuro é Hoje, As Várias Faces da Terra, A Vida em um Milhão de Anos, e mais.

Enquanto que, seguindo por esse caminho, a empresa também se norteia pela sustentabilidade. Assim com metas na redução de carbono, impulsionando seus funcionários na gestão sustentável, com premiações e outros.

Economia

Quando se fala em representação, o público busca uma obra que alcance sua realidade, e com a economia não seria diferente. Dessa forma, no app Disney+ tem-se a economia em diverentes formatos, porém esse não é o foco. Os filmes trazem personagens ricos, pobres, no meio do caminho, e não os diferenciam por isso, mas por suas qualidades.

Porém, quando o cenário é a empresa, sua economia foi afetada durante a pandemia e seguiu por uma estratégia de lançamentos concomitantes (nos cinemas e no app), com preços adicionais para os assinantes. Com o esforço “lento e constante”, o Disney+ registrou em Fevereiro 3,5 milhões de novos assinantes a mais do que a base de sua concorrente Netflix.

Ao passo que, com a guerra entre Rússia e Ucrânia, a Disney suspendeu seus negócios na Rússia. Bem como a estreia de filmes esperados, o que ainda não se sabe o quanto vai abalar sua economia.

Veja também – Guerra: Disney, Sony e Warner suspendem estreias na Rússia.

Família

Dessa forma, com diversas representações de famílias como no filme Encanto, Wandavision, Malévola, entre outros, a empresa deixa novamente a desejar na representatividade LGBTQIA+.

Conclusão

Em suma, com opiniões positivas e negativas dos internautas e, ainda assim, com a procura crescente por suas obras, fica a pergunta: Com uns erros aqui e ali e a grande quantidade de lançamentos no Disney+, a qualidade das obras tem deixado a desejar? Caso sim, ela decaiu ou estagnou?

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