Estreia nesta quinta-feira, 20 de fevereiro, às 20h, o longa-metragem “Antonio Candido – Anotações Finais”, de Eduardo Escorel. A narrativa produzida pelo Canal Brasil explora os textos escritos por Antonio Candido entre os anos de 2015 e 2017. Os textos escritos nos últimos anos de vida do acadêmico fazem parte de uma coletânea de 74 cadernos inéditos que ficaram guardados. Desse modo, o documentário se baseou especificamente em dois desses cadernos.
O filme estreou na 29ª edição do festival “É Tudo Verdade” e aborda diversos temas, como a infância do autor em Minas Gerais, as crises políticas da época e as notícias, assim como ele abordou esses assuntos nos seus textos. O documentário é narrado por Matheus Nachtergaele.
Quem foi Antonio Candido
Antonio Candido de Mello e Souza (1918-2017) foi um dos mais importantes nomes da crítica literária do Brasil. Um dos maiores intelectuais do país, foi também sociólogo e professor da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (FFLCH) da Universidade de São Paulo (USP) durante 50 anos.
Apesar de ter nascido no Rio de Janeiro, passou sua infância em Minas Gerais, tendo vivido nas cidades de Cássia e Poços de Caldas, depois se instalando em São Paulo. Formou-se em Ciências Sociais no ano de 1942, mesmo ano em que ingressou no corpo docente da USP.
Ao lado de Gilberto Freyre e Sérgio Buarque de Holanda, foi um dos principais pensadores ligados aos estudos sobre a formação do Brasil. Autor de obras importantes como “Os Parceiros do Rio Bonito” (1954) e “Formação da Literatura Brasileira” (1959). O legado de Antonio Cândido para as pesquisas e formação de leitores e escritores é importante sobretudo no meio acadêmico.
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