Estreou recentemente uma nova versão do clássico filme “Nosferatu“. Com um tom contemporâneo, a produção então ganhou o público por misturar elementos do terror piscológico, tecnologia e questões da vida moderna.
No filme conhecemos Elena, uma jovem arquiteta que viaja até uma cidade na Europa onde é contratada para trabalhar em um projeto misterioso. O seu chefe, o empresario Conde Orlok, mora em um castelo gótico que existe a séculos.
Com o passar do tempo, Elena percebe que o castelo guarda um grande segredo, e passa a contestar a humanidade de Orlok.
“Nosferatu” x “Drácula”
Desde o lançamento surgiu novamente uma discussão na internet acerca das similaridades entre “Nosferatu” e “Drácula“. A questão se concentra principalmente nos direitos autorais. A versão original de “Nosferatu“, de 1922, é uma adaptação não autorizada do romance “Drácula“.
A viúva de Bram Stoker, autor do romance, processou os criadores do filme por plágio e, assim, o tribunal decidiu por destruir todas as cópias. No entanto, algumas sobreviveram e fizeram com que o filme se tornasse um clássico do cinema expressionista.
Um fato interessante é que por ter uma vida antissocial e sempre aparecer no set já caracterizado, Max Schreck, que interpretou o Conde Orlok na versão orirignal, era consideado um vampiro. As cópias deletadas e poucos registros acerca da vida do ator corroboraram para essa teoria que ainda hoje se mantém presente.
Para além dos direitos autorais, há também uma discussão acerca das temáticas abordadas em ambas as obras. “Drácula” aborda temas de sexualidade e sedução, enquanto “Nosferatu” traz uma abordagem um pouco mais sombria do vampiro.
Apesar de serem similares, a diferença entre as temáticas faz com que as duas obras sejam absorvidas de maneiras diferentes.
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