Os e-books ou livros eletrônicos, já representam 8% do segmento literário. A Câmara Brasileira do Livro (CBL) e o Sindicato Nacional dos Editores de Livros (SNEL) realizaram uma pesquisa recente e obtiveram essa informação. Apesar de esse não ser um cenário pontual, os e-books tiveram um crescimento real de 158%, nos últimos cinco anos e a perspectiva é que esse número aumente.

Essa realidade vem sendo acompanhada atentamente pelos escritores. Há um movimento sendo observado pelos estudiosos e críticos que mostram que, muitos autores estão deixando de publicar com editoras para lançar seus produtos diretamente no Kindle Direct Publish (KDP), a plataforma da Amazon. Hoje, a Amazon é a maior referência no comércio de e-books, onde o Kindle permite a compra e a leitura de livros pela internet.

Dessa forma, as editoras têm se movimentado para entrar nesse ramo. Tanto no site da Amazon, quanto de outras plataformas de vendas, assim como nas outras editoras, são oferecidas aos leitores diversas opções. Eles podem adquirir o livro no formato físico ou digital.

Além disso, muitos autores têm investido em novos formatos e tecnologias, como audiobooks, QR codes (para acesso de imagens), entre outras inovações. A Skeelo, por exemplo, se tornou popular entre os ouvintes de audiobooks com uma comunidade que não para de crescer.