Tomaz Adour, fundador da Editora Vermelho Marinho, e o diretor criativo Rodrigo Aguirre estão lançando no mercado editorial a Editora Brasiliaris.

Editora Brasiliaris pretende lançar clássicos para o público leitor jovem
Foto: Divulgação

A princípio, a Editora tem como objetivo levar os clássicos brasileiros para um público mais jovem devido ao crescente interesse dos jovens pela literatura clássica. A ambiciosa proposta da nova marca é reeditar cerca de 300 clássicos, dando-lhes um novo visual com capas mais atuais.

“Esses clássicos são obras de muita relevância e podem ter sido um pontapé para diversos leitores iniciarem no universo da literatura. Mas as capas por muitas vezes não atraem os jovens a conhecerem a obra. Com isso, propomos capas modernas que inspire as pessoas a abrirem o livro”, explica Adour.

Uma forma de modernizar os clássicos é usar a capa como um recurso que revela um aspecto da história. Todavia, a Editora Brasiliaris quer conquistar leitores que se deixam influenciar pela aparência dos livros. “Tentamos usar referências dos livros que sejam cruciais junto com elementos modernos. Vamos tirar aquela impressão das obras clássicas com capas simples que não chamam a atenção dos jovens, e que parecem ser desinteressantes”, comenta Aguirre.

Por outro lado, o editor Tomaz Adour tem como objetivo reeditar mais de 10 mil obras nacionais de autores do século passado. Além disso, ele pretende lançar obras inéditas descobertas por ele em arquivos na Biblioteca Nacional. Outro projeto é “reconhecer” mulheres escritoras que utilizavam pseudônimos masculinos no século passado. Segundo ele, “estima-se que sejam mais de 2 mil obras escritas por mulheres escondidas e que têm uma grande importância na nossa história”.

Lançamentos da Editora Brasiliaris

Entre os títulos que a Brasiliaris irá lançar, estão: “Casa Velha” de Machado de Assis, “Vida e Morte de M. J. Gonzaga de Sá” de Lima Barreto, “A Bela Madame de João do Rio”, “O Fim do Mundo” de Joaquim Manuel Macedo, entre outros livros. O novo selo tem como objetivo lançar 300 clássicos no primeiro semestre e chegar a 500 obras até o fim do ano.