Denio Carvalho Machado tem 55 anos de idade e vive em Belo Horizonte (MG) com a família. Trabalha há 32 anos no setor de Tecnologia de Informação, tendo desenvolvido uma carreira na área de vendas de grandes multinacionais. Sempre foi apaixonado por literatura, em especial pelos grandes clássicos brasileiros e estrangeiros. “A Máquina e a Mente” é o seu primeiro romance. Em entrevista ao portal GeekPop News, o autor compartilha um pouco sobre as suas inspirações e processos de escrita.

Primeiramente, fale um pouco sobre você. 

Tenho 55 anos de idade, sou formado em Ciências da Computação. Moro em Belo Horizonte MG, com minha família. Trabalho há 32 anos na área de Tecnologia da Informação – TI, tendo desenvolvido uma carreira em multinacionais fabricantes de grandes sistemas de TI, na área de vendas. Sempre tive paixão por literatura, especialmente os grandes clássicos nacionais e estrangeiros. Gosto de quase todos os estilos literários – romances de ficção, mistério, históricos, biografias, crônicas, poesias. Tenho também um gosto especial pelo jogo de xadrez, que pratico pela internet e com um grupo de amigos, sempre que possível.

Reprodução: Foto do autor Denio Machado 
Reprodução: Foto do autor Denio Machado 

Como surgiu essa vontade e desejo pela escrita?

Sempre gostei muito de escrever, desde minha infância e adolescência. Acredito que esse gosto tenha se desenvolvido junto com minha paixão pela leitura, já que são coisas que costumam andar juntas. Há algum tempo venho amadurecendo o projeto de escrever um romance, e aos poucos desenvolvi as primeiras ideias e rascunhos, mas nada muito estruturado. Com o advento da pandemia, sem poder sair de casa, decidi que era chegada a hora. Reuni todos os fragmentos que já tinha feito, organizei, estruturei, e em alguns meses terminei a primeira versão. Fiz depois algumas revisões, incorporei também diversas sugestões de amigos que se dispuseram a ler o livro, até finalmente ter a obra pronta.

Sobre o livro “A Máquina e a Mente”, o que você pode introduzir sobre ele? O que as pessoas poderão encontrar ao ter essa leitura?

É um romance de suspense e mistério, que combina elementos de ficção e realidade. Ambienta-se no mundo da tecnologia e computadores, explorando minha vivência e experiência profissional na área. A trama se desenvolve em torno de ataques cibernéticos, ou ciberataques, que infelizmente estão se tornando cada vez mais frequentes e destruidores, e sua relação com o tráfico clandestino de informações, cada vez mais valiosas no mundo de hoje. Há também elementos de política, na figura de um personagem que é deputado federal; de racismo, por meio de um personagem negro; e também do jogo de xadrez, por meio de outro personagem enxadrista. Além dos elementos clássicos do suspense e mistério, como armas, ciúmes e traições.

A história se desenvolve em cenários reais de Belo Horizonte, Brasília e São Paulo, e os leitores que moram nessas cidades reconhecerão diversos locais públicos. A conexão entre ficção e realidade se faz também com a menção a várias instituições e fatos da vida real brasileira, em especial relacionados à política e à rotina de trabalho em uma grande multinacional de TI.

Reprodução: Capa do livro "A Máquina e a Mente"
Reprodução: Capa do livro “A Máquina e a Mente”

E sobre a história, o que te inspirou a desenvolver essa narrativa? Conta um pouco sobre o que você pretendia durante esse processo de desenvolver a história.

A principal inspiração foi minha vivência e experiência profissional na área da Tecnologia da Informação, aliadas ao desejo de divulgar a temática dos ataques cibernéticos, o que talvez sirva para alertar as pessoas e a sociedade da magnitude e do potencial destrutivo desses ataques cada vez mais frequentes. 

E uma outra fonte de inspiração, como não poderia deixar de ser em uma trama de suspense e mistério, foi tentar escrever uma história de entretenimento puro e simples, que conseguisse divertir o leitor, prendê-lo com o elemento surpresa e com o desenrolar do enredo.

Levando em consideração a sua experiência e área de atuação, os elementos levantados no livro que envolvem tecnologia e sociedade, têm ligação com a suas inquietações e observações diante do cenário atual do mundo? Como isso se construiu conforme produziu a narrativa? Os elementos abordados como hackers, ataques cibernéticos, vazamento de informações, tecnologia, política, traições, racismo e o jogo de xadrez se interligam de que maneira?

Sim, o principal elemento foi a minha crescente preocupação com a intensidade e a frequência cada vez maior dos ataques cibernéticos. Além das notícias públicas, que todos nós vemos na mídia, eu tenho acesso a muitas outras, mais restritas, que chegam até mim no meu dia a dia profissional, já que boa parte dessas ocorrências acabam não sendo divulgadas, por razões de confidencialidade e segurança. É um problema muito sério, que as empresas e os governos estão lutando para combater, sendo sob vários aspectos uma luta desigual, pois os criminosos sempre têm a vantagem de estar na frente, criando e desenvolvendo novas técnicas de invasão, que depois têm que ser descobertas, estudadas e combatidas. 

A trama do livro combina toda essa temática de tecnologia, ataques cibernéticos e hackers com outros elementos variados, como a política, ciúmes, racismo e o jogo de xadrez, para compor o enredo de suspense e mistério.

Você tem mais planos futuros dentro da carreira como escritor? Pode compartilhar um pouco desses planos conosco?  

Sim, tenho planos de seguir escrevendo, e já tenho algumas ideias sobre um novo romance. Mas por enquanto são apenas ideias, alguns rascunhos, e nada de concreto. Para dar vazão a isso preciso me preparar e me planejar. É um trabalho de longo prazo, cansativo, às vezes meio frustrante – há momentos em que, por mais que tentemos, não conseguimos materializar as ideias em palavras e capítulos bem escritos − mas um trabalho também muito divertido e desafiador. Tenho que avaliar o tempo livre de que disponho, considerando minhas obrigações e compromissos profissionais, e também o tempo que dedico à família, do qual não abro mão. Mas vou seguir sim, e se tudo correr bem daqui a algum tempo um outro romance estará pronto.

Reprodução: Capa do livro "A Máquina e a Mente" e autor Denio C. Machado
Reprodução: Capa do livro “A Máquina e a Mente” e autor Denio C. Machado

Tem mais alguma coisa sobre você e/ou sobre seu trabalho que você gostaria de acrescentar? 

Gostaria do feedback honesto de todos aqueles que lerem o livro. Pode ser por meio da uma avaliação no próprio site da Amazon, ou por uma mensagem direta para mim no instagram, ou por email mesmo. De qualquer maneira vale. Penso que só com o feedback claro e honesto dos leitores é que vou conseguir melhorar e evoluir cada vez mais, me preparando para os próximos trabalhos.

O que você diria para quem quer começar a escrever, mas ainda não se sentiu motivado para começar?

Pode parecer cliché, mas a motivação vem de dentro. O escritor desafia-se a si próprio, desenvolvendo as ideias, trabalhando, avaliando o que está bom e o que não está. E a força para seguir vem dele próprio, do desejo e da vontade de ver o trabalho aos poucos ficando pronto. É preciso paciência e disciplina, duas variáveis fundamentais, sem as quais não é possível terminar uma obra desse porte. 

E saber também a hora de parar um pouco para descansar, nos momentos em que a imaginação “trava”, e nada parece funcionar mais. Enquanto escrevia o romance, houve alguns momentos em que eu parei completamente, por uma ou duas semanas, tempo durante o qual não escrevei uma linha, não corrigi uma palavra, não fiz nada. Apenas deixei a cabeça descansar, dedicando-me a outras atividades, para depois recomeçar.

Portanto, se quiserem saber mais sobre o seu trabalho, quais as plataformas e meios de te encontrar?

Email – denio.c.machado@gmail.com

Instagram – https://www.instagram.com/denio.machado/

Linkedin – www.linkedin.com/in/denio-machado-894b299b

Assim, o livro está disponível no site da amazon. Clique aqui para conerir