Michelle Heard é uma artista mirim nascida na Inglaterra, filha de mãe brasileira e pai inglês. A jovem cantora e atriz começou sua carreira no teatro em produções como Romeu e Julieta, Wicked e Encanto. Além disso, integrou o elenco do filme Free Bird, pelo qual concorreu ao The British Short Film Awards 2022 na categoria de melhor atriz.

Durante a pandemia, Michelle descobriu sua paixão pela música e ao longo dos ultimos anos lançou faixas como “Can’t it Ever be the Same” e “The Last Dance”, seu lançamento mais recente. Assim, a cantora virá ao Brasil com a sua nova turnê ainda esse ano, passando pelas cidades de São Paulo, Rio de Janeiro e Salvador. Tivemos a oportunidade de falar com a artista sobre sua evolução, planos e inspirações. Confira:

Na sua última publicação, você comenta que seu estilo mudou muito ao longo dos últimos anos. Como você enxerga que seus últimos lançamentos refletem essa evolução? Em quais aspectos?

R: Desde que comecei minha carreira, percebo que minha música mudou muito ao longo dos anos, especialmente porque, à medida que amadureço, consigo entender melhor meus sentimentos e experiências. Quando era criança, minhas composições eram mais simples, mas hoje, como adolescente, falo muito mais sobre o que vivo e sinto. Cada uma das minhas músicas é baseada em algo que estou passando, e isso reflete o meu crescimento, tanto pessoal quanto artístico.

Você revelou que compõe todas as suas próprias músicas. Pode nos contar mais sobre como é o processo de composição e inspiração para você?

R: Compor é algo que vem de dentro, do coração. Eu gosto de escrever sobre as minhas experiências, e o processo de composição acontece de forma bem natural para mim. Às vezes, uma melodia aparece na minha cabeça, ou uma emoção que quero expressar se transforma em letra. É como se eu estivesse contando a minha história para o mundo.

Você começou sua carreira no teatro musical em produções como Romeu e Julieta, Wicked e Encanto. Muitos artistas dizem que o teatro musical influencia bastante em como eles se expressam ao longo de toda a sua carreira. Você concorda? Como essas experiências influenciaram na sua base como artista?

R: Minha base no teatro musical, em produções como Romeu e Julieta, Wicked e Encanto, sem dúvida, teve uma grande influência na minha carreira. No teatro, você precisa ser completo: cantar, atuar e, principalmente, se conectar com o público. Isso me ajudou muito a crescer como artista, pois aprendi a me expressar de diferentes formas. A emoção que coloco nas minhas performances musicais vem muito dessa experiência no teatro.

Como é pra você trazer sua nova turnê para o Brasil? Quais são suas expectativas e o que você pretende trazer para o público brasileiro?

R: Agora, com a minha nova turnê chegando ao Brasil, estou extremamente ansiosa para me conectar com o público brasileiro. Quero trazer mensagens de confiança e força, porque acredito que a música tem esse poder de inspirar as pessoas a nunca desistirem dos seus sonhos. É exatamente isso que eu quero passar: que, não importa as dificuldades, todos nós podemos conquistar o que desejamos.

Por fim, quais são algumas das suas maiores inspirações na música – internacional e brasileira. Algum feat dos sonhos?

R: Eu me inspiro muito em artistas internacionais como Ariana Grande, Billie Eilish e Justin Bieber, que sempre conseguem se reinventar e se conectar com o público. Já na música brasileira, eu gosto de explorar vários estilos, porque cada um deles tem algo especial para oferecer. Fazer um feat com alguém como a Billie Eilish ou um grande nome da música brasileira seria um sonho realizado, sem dúvida.

Mais do que tudo, quero usar minha carreira para ajudar as pessoas, especialmente aquelas com PcD. É um sonho pessoal poder dar voz a quem muitas vezes não é ouvido e mostrar que todos podem fazer a diferença.