Em comemoração ao Dia Internacional da Mulher, preparamos uma lista de mangás criados por mulheres. Todo sabem que a grande maioria dos mangakás são em grande maioria homens, as mulheres vem lutando para ganhar o seu espaço e cada vez mais vemos obras sendo criadas por ela, em todos os gêneros possíveis.
Embora venha acontecido diversas pressões globais para maiores diversidade e inclusões, as mulheres mangakás foram aquelas que quebraram os limites. Criando as maiores histórias e universos de todos os tempos, mesmo quando o mundo não tenha as aceitados de fato.
Mas vamos sem demora a nossa lista:
Deadman Wonderland – Jinsei Kataoka
A obra foi criada em conjunto com o artista Kazuma Kondo e sedo publicada entre os anos de 2007 a 2013, contando com 13 volumes. No Brasil, o mangá foi publicado pela Editora Panini.
Deadman Wonderland acabou sendo um shonen mais sangrento que o normal, sendo isso o que chamou a atenção para sua história. Acompanhamos Ganta Igarashi, um jovem acusado falsamente por um massacre na escola e condenado a prisão Deadman Wonderland. Mas, na realidade a prisão é um parque temático onde os prisioneiros são forçados a lutar até a morte. Com diversos seres humanos poderosos e lutas intensas, os mistérios de Deadman Wonderland irão impulsionar os leitores através da história.
Cardcaptor Sakura – CLAMP
Escrito e ilustrado por CLAMP, um grupo de mangakás totalmente feminino, Cardcaptor Sakura com certeza é um clássico dos mangás e dos animes. A história conseguiu superar todas as barreiras de um shoujo e garantindo um fandom de homens e jovens adultos. Sendo publicado entre os ano de 1996 e 2000 e no Brasil, a JBC publicou o mangá.
Na história acompanhamos Sakura Kinomoto, uma garota de 10 anos, que vive na cidade de Tomoeda. Quem devido a um acidente acaba por liberar as cartas Clow, do livro Clow. Agora com as 52 cartas espalhadas pela cidade, cabe a Sakura recolher todas as cartas e assim, se tornando uma Cardcaptor. No ano de 2016, Cardcaptor Sakura ganhou uma continuação, com o título de Sakura Cardcaptor: Clear Card.
Blue Exorcist – Kazue Kato
Escrito e ilustrado por Kazue Kato, na história seguimos a história dos filhos de Satã, Rin e Yukio Okumura. Blue Exorcist vem sendo publicado desde 2009 e compilado em 28 volumes, lançados pela JBC no Brasil.
No mundo de Blue Exorcist consiste em duas dimensões que existem em conjunto, a dimensão dos humanos, Assiah. E a dimensão dos demônios, Gehenna. Contudo a viagem entre os mundos é algo impossível. Entretanto, os demônios conseguem acessar a dimensão Assiah, através de possessão de um ser vivo. Para combater estes demônios existem os exorcistas, pessoas treinadas e capazes de defender Assiah do mal. Tendo mais de dois mil anos de existência, o grupo possui diversas filiais pelo mundo e secretamente vem sem comandada pelo Vaticano. Agora, Rin deseja se tornar um exorcista para assim poder destruir seu pai.
Fruits Basket – Natsuki Takaya
Sob o pseudônimo de Naka Hatake, Natsuki Takaya escreveu e ilustrou o mangá Fruits Basket. O mangá foi publicado entre os anos de 1998 e 2006, sendo compilado em 23 volumes. No Brasil, a JBC publicou uma primeira versão do mangá entre os anos de 2005 e 2007, em 23 volumes. Além disso, ganhou um republicação no ano de 2019, em formato kanzenban, e uma versão ebook digital também.
Na história acompanhamos a estudante Tohru Honda, que após sua mãe falecer num acidente de carro, vai morar com seu avô paterno. No entanto, a casa precisa de uma reforma e seu avô pergunta se ela não poderia morar com uma amiga. Sabendo que não poderia fazer isso Tohru decide morar numa barraca, na mesma região que Yuki Souma e seu primo, Shigure, moram. Após sua barraca ser soterrada, Tohru é convidada por Yuki a morar na casa da família Souma, mas ao aceitar esse convite ela acaba descobrindo o segredo da família. Aonde os treze integrantes da família possuem uma maldição de se transformarem em animais do horóscopo do chinês, quando estão muito fracos ou são abraçados por alguém do sexo oposto. Apesar disso, ela promete manter o segredo deles, enquanto vai criando uma forte amizade e simpatia com os membros da família Souma.
A Voz do Silêncio – Yoshitoki Oima
O mangá Koe no Katachi, mais conhecido como A Voz do Silêncio aqui no Brasil, foi escrito e ilustrado por Yoshitoki Oima e sendo compilado em 7 volumes, publicado entre os anos de 2013 e 2014. No Brasil, a NewPop publicou os 7 volumes sob o nome de A Voz do Silêncio, mais tarde republicou o mangá em um formato de luxo com 4 volumes.
A história acompanha um jovem chamado Shouya Ishida, um garoto que praticava bullying com uma garota deficiente auditiva, Shoko Nishimiya, ao qual suas “brincadeiras” acabam passando limite. Após seis anos, destes acontecimentos, Shouya tenta se reerguer e acertas as coisas com Shoko, mas será que ele irá conseguir receber seu perdão.
Além disso, um dos motivos e inspirações para Yoshitoki escrevesse esta história foi sua mãe, uma tradutora para línguas de sinais. Sendo assim, acompanhou desde pequena as dificuldades que estas pessoas têm diante da sociedade e com isso, ganhou coragem para escrever sua maior obra.
Beastars – Paru Itagaki
Sendo este o mangá de estreia Paru Itagaki como mangaká, Beastars foi publicado entre os ano de 2016 e 2020 e sendo compilado em 22 volumes. No Brasil, a Panini publicou o mangá entre os anos de 2019 e 2022.
A história acontece em um mundo onde os animais são completamente antropomórficos e civilizados, dividos entre carnívoros e herbívoros. Assim, acompanhamos Legoshi, um lobo cinzento, um estudante tímido que está no clube de teatro da escola Cherryton, trabalhando como um assistente de palco. Tudo vai indo bem nessa escola, até um misterioso assassinato acontece, o alpaca Tem foi morto e devorado, com isso uma forte desconfiança entre os alunos herbívoros e carnívoros, passa a tomar conta do local.
Bem como, bale ressaltar a curiosidade que Paru Itagaki é filha do renomado mangaká Keisuke Itagaki, o autor e criador da série Grappler Baki.
Demon Slayer – Koyoharu Gotouge
Este é um caso que poucas pessoas, realmente, sabem que o autor da história é uma mulher. Koyoharu Gotouge, escreveu e ilustrou Kimetsu no Yaiba, ou Demon Slayer como fico conhecido, ela escondeu seu gênero por muito tempo e se apresentando com sua arte de jacaré de óculos. Isso se deu ao fato que muitas obras perderam seu público, quando revelado que quem escrevia era uma mulher. Demon Salyer foi publicado entre os anos de 2016 e 2020, sendo compilado em 23 volumes. No Brasil, a Panini publicou entre os ano de 2020 e 2021.
Na história acompanhamos Tanjiro Kamado, que teve sua família assassinda por Onis. Ele e sua irmã acabaram sendo os únicos sobreviventes do massacre, mas sua irmã Nezuko acabou sendo transformada em Oni. Agora cabe a Tanjiro descobrir uma maneira de trazer sua irmã de volta, enquanto se tornar um caçador de Onis.
Fullmetal Alchemist – Hiromu Arakawa
Mais uma autora que teve de se esconder atrás de um pseudônimo, por conta dos problemas de ser uma mulher escrevendo mangás. Hiromu Arakawa escreveu e ilustrou o mangá Fullmetal Alchemist, além de ter feitos outras obras após o final de Fullmetal. A mais famosa destas obras é o mangá auto biográfico Silver Spoon, que conta como era sua vida crescendo no campo. Fullmetal Alchemist foi publicado entre os anos de 2001 e 2010, compilado em 27 volumes. No Brasil, a JBC publicou primeiramente num formato meio tanko, totalizando 54 volumes, entre os anos de 2007 e 2011. Anos mais tarde, republicou sob o título Fullmetal Alchemist ESPECIAL, com 27 volumes.
Na história acompanhamos dois irmãos que são alquimistas, Edward e Alphonse Elric, que desejam recuperar seus corpos, após um tentativa falha de ressuscitar sua mãe. Agora que estão totalmente perdidos e desesperados, acabam por embarcar em uma jornada que não estavam preparados, em busca da Pedra Filosofal.
Inuyasha – Rumiko Takahashi
Com certeza um dos mais famosos mangás escrito por uma mulher, InuYasha surgiu após o término de Ranma ½, que também foi escrito e ilustrado por Rumiko Takakhashi. InuYasha foi publicado entre os anos 1998 e 2006, compilado em 56 volumes. No Brasil, a JBC publicou o mangá no formato meio tanko, totalizando 112 volumes. Em 2020, a JBC confirmou a republicação do título em formato wideban, em 30 volumes.
A história segue uma estudante do ensino médio, Kagome Higurashi, que vive com sua mãe, irmão e avô próximos a um santuário xintoísta. Após ser capturada por um monstro, que a carrega através do Poço Come-Ossos, ela acorda no período Sengoku do Japão. Ao qual uma vila próxima esta sendo atacada por um yokai, que deseja roubar a Joia de Quatro Almas, além de querer matar a sacerdotisa. Em desespero e assustada, Kagome liberta InuYasha que facilmente derrota o yokai que a ameaçava. A joia acaba sendo fragmentada e espalhada por todo o Japão, agora cabe a Kagome e InuYasha juntar todos os fragmentos e evitar um desastre.
Sailor Moon – Naoko Takeuchi
O maior e mais popular título criado por uma mangaká, é inegável sua força e quão influenciador foi para toda uma geração de mulheres que desejaram ou desejam ser mangakás. Escrito e ilustrado por Naoko Takeuchi, Sailor Moon se tornou uma das primeiras obras, feita por mulher, a ser bem aceita entre os púbicos masculino. Sendo assim, publicado entre os anos de 1991 e 1997, compilado em 18 volumes na sua primeira publicação. Além disso, Sailor Moon possuiu uma série tokusatsu que acabou sendo muito popular no Japão. No Brasil, a versão que acabou sendo publicada pela JBC é a Shinsouban, contendo 12 volumes.
Sailor Moon acompanha as aventuras da estudante Usagi Tsukino, no início de sua jornada como a heroína Sailor Moon. Com o auxílio de sua gata Luna, Usagi acaba por libertar um outro grupo de soldados de diversos poderes, para combater as ameaças contra o planeta.
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