Como parte das celebrações do centenário da morte de Franz Kafka, a Estação Liberdade lança uma coletânea bilíngue de obras do escritor. “Contos finais escolhidos” reúne uma série de textos que revela o melhor do estilo de Kafka. Entre eles, “A Noite”, “O Grande Nadador”, “O Recrutamento de Tropas” e “Uma Pequena Mulher”.
São textos curtos e longos, onde o autor faz críticas à burocracia existente, assim como faz referências à mitologia grega. É importante lembrar que Kafka sempre fazia críticas sociais em suas obras, assim como criava personagens psicologicamente complexos. Dessa forma, expressando sentimentos e insatisfação com uma linguagem marcante.
Descrito como “por vezes aguçado, por vezes delirante”, Franz Kafka é um gênio da literatura que continua conquistando uma legião de leitores e também passando grandes ensinamentos. As obras de Kafka, divididas em livros, contos e outros, variam entre o real e o surreal. Muitas vezes é impossível separar o que é fato do que é imaginação em suas histórias.
Os textos presentes na coletânea foram escritos entre os anos de 1919 e 1924. São vinte traduções de textos curtos e uma tradução de um fragmento de texto do autor.
Vida e obra de Franz Kafka
Franz Kafka nasceu em 3 de julho de 1883, em Praga, na República Tcheca, enquanto esta ainda era parte do Império Austro-Húngaro. Seus pais eram descendentes de judeus. Em 1901, entrou na Faculdade de Direito e, após se formar, trabalhou em duas companhias de seguro. No entanto, desde a juventude, Kafka se dedicava à literatura.
Apesar de ter escrito um grande volume de obras, Franz Kafka publicou pouco de seu trabalho ainda em vida. Seus trabalhos se dividiam em novelas, romances e contos. Seu primeiro trabalho publicado foi “Descrição de uma Luta” em 1905. Entre suas obras mais famosas estão “A Metamorfose” (1915), sua obra mais conhecida, “Carta ao Pai” (1919), Um Artista da Fome (1922), e o póstumo e mundialmente conhecido “O Processo” (1925). Kafka se tornou famoso após sua morte, principalmente por “A Metamorfose”.
No entanto, em 1917, Franz Kafka descobriu que estava com Tuberculose e a partir daí sua vida sofreu uma reviravolta, já que passou a se dedicar ao tratamento. Kafka era uma pessoa extremamente criativa, mas também era muito ansioso e dormia pouco. Seu estilo de vida pode ter contribuído para o agravamento da tuberculose que o levou à morte. Franz Kafka morreu em 3 de junho de 1924, aos 41 anos.
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