Evento chegou à 12ª edição com programação cultural diversa
A 12ª edição da Feira do Livro de Guaxupé (Flig) chega ao fim no próximo dia 12 de outubro. Até agora, o evento já reuniu leitores e autores em diversos tipos de atividades. Com o tema: “Ler livros, ler o mundo”, a Flig, que começou no último dia 4, trouxe a interação entre literatura e outras formas artísticas. Entre as atrações estão: contação de histórias, rodas de conversa, apresentações culturais, e várias outras.
Além dos autores convidados tanto para lançamentos de livros quanto para os debates e projetos, a Flig realizou uma homenagem à escritora brasileira Ana Maria Gonçalves. A autora do livro “Um Defeito de Cor”, foi escolhida como patronesse da edição. Infelizmente, no entanto, ela testou positivo para a Covid-19 e não pôde estar presente.
Ela mandou uma mensagem para o público, informando que está bem e lamentando não poder estar no evento. Na abertura, o produtor literário e escritor João Canda, um dos maiores nomes do ativismo pela cultura africana e brasileira, ressaltou a importância da escritora para a literatura brasileira.
Ana Maria Gonçalves foi a primeira mulher negra a se tornar imortal da Academia Brasileira de Letras (ABL) em julho de 2025, ocupando a cadeira n.º 33 que pertencia ao professor Evanildo Bechara.
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Outros destaques da Flig
A escritora Cláudia A. Flor de Maria realizou uma sessão de autógrafos durante o lançamento de seu livro “Sou indígena”, poema-manifesto que exalta a identidade e a cultura dos povos originários. Também houve um recital de piano da pianista Marilea Vergili e seus alunos, assim como uma apresentação da fanfarra APAE.
Além disso, o projeto “Sonhos de Papel” levou as crianças da rede municipal de educação para conhecer os autores, estudar e ganhar um livro. Portanto, o projeto é uma forma não apenas de incentivar, mas também de inspirar o espírito literário.
Os escritores João Canda, João Gomes de Sá, e Valdério Costa participaram de rodas de conversa e bate-papos. Thais Minchillo e Rodrigo Callistro comandaram contações de histórias. Desse modo, a Flig reuniu leitores de todas as idades, com atividades não apenas literárias, mas também musicais, artísticas e outras.
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