A série de Harlan Coben tem oito episódios em torno de cinquenta minutos cada e se desenvolve no mistério dos sumiços ligados a Megan Pierce – antes conhecida como Cassie (Cush Jumbo). Assim, o título Fique Comigo conversa com a obsessão que as mulheres precisam lidar em seus relacionamentos com homens abusivos.
Sobre a série
Stewart Green sumiu há 17 anos e, com ele, Cassie. Agora, Carlton Flynn desapareceu e o detetive Broome (James Nesbitt) sente que há uma conexão entre os dois casos, mas ainda não sabe o que e onde procurar. Entretanto, ao receber mensagens anônimas com menções ao seu passado, Megan vai em busca de respostas por medo de seus segredos ameaçarem sua família.
O que a mãe suburbana não imagina é que sua decisão de visitar a antiga boate antes de se casar e deixar de vez o passado para trás foi o que levantou a poeira. E enquanto tudo desanda nos problemas principais, podemos acompanhar pequenas histórias paralelas que vão construindo o final surpreendente. Bem como em uma história real.
Críticas
Regada de críticas sociais, inclusive desenvolvida em uma, a série menciona as dificuldades das mulheres da boate em serem respeitadas pelos homens frequentadores. Até mesmo em conseguirem um advogado, podendo contar somente com o Harry (Eddie Izzard) há muitos anos.
Nesse sentido, a fuga de Cassie é explicada pela falta de segurança na forma que a sociedade a enxerga. Ao passo que ela seria facilmente acusada de homicídio, outras circunstâncias teriam uma investigação de fato empenhada na verdade.
Seguindo essa linha de raciocínio, Fique Comigo apresenta um vilão inusitado. Na resolução do acontecido, um abuso original levaria aquela pessoa a cometer seus crimes – não muito diferente da vida real.
Conclusão
Por fim, depois de toda a verdade revelada a sua família, a personagem ainda termina com segredos que poderiam destruir seu marido e filha. Então o sumiço – e morte – de Carlton Flynn permanece sem desfecho para a polícia.
