Série produzida pelo rapper 50 Cent é inspirada na vida do advogado Isaac Wright Jr.
Série: Aaron Wallace abre uma boate em sociedade com dois amigos de infância e é preso como chefe do tráfico de drogas que ocorria em seu estabelecimento, sendo condenado a perpétua. Ele, porém, não acha justa a sua sentença e, contra todas as recomendações, recusa o acordo que o tiraria da cadeia mais cedo – mas ainda culpado – e decide defender a própria legitimidade.
Mas a vida na cadeia requer uma política de sobrevivência que o obriga a ter atitudes incoerentes com o necessário para sua profissão, o que gera problemas em suas solicitações em audiências.
O que Aaron precisa contornar, acima de tudo, é o crescente embargo do governo na sua busca por justiça, precisando definir prioridades no que restou de sua vida.
Vida real: Isaac Wright Jr. virou notícia por muitos anos e retomou sua inocuidade, isto é, ele provou que sua condenação era injusta e conseguiu o direito de advogar fora da cadeia. Sua luta e conquista depois de tanto tempo fazem vitrine à sua transformação e adaptação diante de um cenário hostil em que foi colocado de forma abrupta.
Tal “incidente” poderia acontecer a qualquer um e coloca em questão a fragilidade da estabilidade da vida humana. Então a série aborda não só um drama real, como uma questão social alarmante. Um cidadão comum é colocado em uma situação maior do que seria imaginável lidar e, para quem não tem a persistência – e nível altíssimo de adaptação às circunstâncias – de Isaac, essa nova realidade pode ser totalmente destrutiva.
Como surgiu a ideia: O dono de um ringue de luta procurou Isaac a fim de legalizar seu estabelecimento para que o amigo e rapper 50 Cent pudesse se apresentar lá. O advogado conseguiu acertar a documentação e, em uma conversa com o rapper, contou sua história, que despertou as ideias de produção do artista.
Sinopse de “For life” na Netflix: “Condenado à prisão perpétua por um crime que não cometeu, um homem se torna advogado para buscar justiça e defender outros acusados injustamente.”