Ontem, 7 de dezembro, foram anunciados os livros vencedores do Goodreads Choice Awards 2023, na 15ª edição do evento decidido pelos leitores. A 1ª fase da votação ocorreu de 14 a 26 de novembro, seguida pela 2ª fase com os finalistas de 28 de novembro a 3 de dezembro.
A Goodreads é uma plataforma online que proporciona aos usuários a oportunidade de adicionar livros às suas estantes pessoais, avaliá-los e escrever resenhas. Além disso, oferece a funcionalidade de acompanhar as leituras de amigos e autores, possibilitando uma interação dinâmica na comunidade de leitores.
Portanto, confira as obras vencedoras da 15ª edição, que incluem diversos livros já publicados ou a serem lançados no Brasil.
Vencedores:
Melhor Ficção: “Yellowface” de R.F Kuang
“Yellowface” é a história de June Hayward, uma autora desconhecida que rouba o manuscrito da falecida Athena Liu, uma escritora renomada. June edita e publica o trabalho como seu próprio, explorando questões de diversidade, racismo, e apropriação cultural. Enquanto alcança sucesso, June luta para manter seu segredo e enfrenta as consequências da sua escolha.
Melhor Ficção Histórica e Romance de Estreia: “O clã das mulheres Weyward” de Emilia Hart
Três mulheres extraordinárias, Kate, Altha e Violet, desafiam o patriarcado em épocas diferentes, unidas por uma conexão única. Kate escapa de um relacionamento abusivo, Altha sobrevive à acusação de bruxaria com magia, e Violet busca esperança nas convenções sociais. Juntas, resistem à violência masculina e desafiam as limitações impostas pelo patriarcado.
Melhor Mistério e Suspense: “O Segredo da Empregada” de Freida McFadden
Millie, de volta após deixar a casa dos Winchesters, consegue emprego na residência dos Garrick, onde descobre um segredo sombrio envolvendo a Sra. Garrick. Ao investigar, ela encontra manchas de sangue e uma verdade perturbadora, levando-a a decidir agir. O preço a ser pago depende das escolhas que Millie está disposta a fazer.
Melhor Romance: “Lugar Feliz” da Emily Henry
Há cinco meses, Harriet e Wyn, antes um casal perfeito, terminaram, mas estão mantendo a farsa durante as últimas férias com amigos em uma casa no Maine, que está à venda. Eles estão fingindo felicidade para não estragar a última semana juntos. O plano parece infalível, mas esconder anos de amor diante de amigos próximos pode não ser tão simples quanto parece.
Melhor Romantasia: “Quarta Asa” de Rebecca Yarros
A mãe de Violet Sorrengail a obriga a se tornar uma amazona de dragão, apesar de ser considerada frágil. Em um mundo onde dragões não se vinculam a humanos frágeis, ela enfrenta ameaças constantes. Com a guerra se intensificando e segredos obscuros sendo revelados, Violet luta pela sobrevivência, onde a única saída é se formar ou morrer.
Melhor Fantasia: “Para O Inferno” de Leigh Bardugo
Galaxy “Alex” Stern decide resgatar Darlington do submundo, sacrificando seu futuro em Yale e na Nona Casa. Proibida de buscar ajuda da Casa, ela forma uma equipe improvável com Dawes para salvar o amigo, desvendando segredos de sociedades secretas. Enquanto enfrentam desafios, mortes suspeitas começam a ocorrer em New Haven, forçando Alex a confrontar seu passado e a escuridão na universidade para sobreviver.
Melhor Ficção Cientifica: “In the Lives of Puppets” de Tj Klune
Em uma casa nas árvores, três robôs e um humano formam uma família. Quando o humano, Victor, conserta o androide “HAP”, descobre-se que HAP e o inventor android Giovanni têm um passado sombrio caçando humanos. Após HAP colocá-los em perigo, a família viaja para resgatar Giovanni, enfrentando desafios em um país estranho, enquanto Victor lida com sentimentos conflitantes por HAP. Inspirado em “As Aventuras de Pinóquio”, “Nas Vidas dos Bonecos” é uma envolvente aventura de fantasia.
Melhor Terror: “Holly” de Stephen King
Penny Dahl procura sua filha desaparecida, Bonnie, e pede ajuda à detetive Holly Gibney da agência Achados e Perdidos. Próximo ao local do desaparecimento, um casal idoso, os Harris, esconde um segredo terrível. Holly, usando seus talentos extraordinários, tenta desvendar a verdade antes que o casal ataque novamente.
Melhor Fantasia para Jovens Adultos: “Divinos Rivais” de Rebecca Ross:
A jovem jornalista Iris Winnow, determinada a manter sua família segura durante a guerra dos deuses, busca uma posição de colunista na Gazeta de Oath. Suas cartas para o irmão desaparecido acabam nas mãos de Roman Kitt, seu rival na redação. Ao responder anonimamente, Roman e Iris desenvolvem uma conexão mágica que a leva para a linha de frente da batalha em busca do irmão, da salvação da humanidade e do amor.
Melhor Ficcção para Jovens Adultos: “Xeque-Mate” de Ali Hazelwood:
Num torneio beneficente, Mallory Greenleaf, ex-jogadora de xadrez, surpreende ao derrotar acidentalmente o campeão mundial Nolan Sawyer. A vitória inesperada a coloca no centro das atenções, enquanto ela lida com o ressurgimento do amor pelo xadrez e a atração por Nolan. Porém, Mallory percebe que os desafios vão além do tabuleiro, e o xeque-mate é apenas o começo.
Melhor Não Ficção: “Poverty, by America” de Matthew Desmond
Matthew Desmond investiga a alta taxa de pobreza nos Estados Unidos, apesar de sua riqueza. Ele destaca como os mais ricos perpetuam a pobreza, explorando os necessitados e priorizando a acumulação de riqueza em detrimento da redução da pobreza, contribuindo para desigualdades sistêmicas.
Melhor em Memórias e Autobiografia: “A Mulher Em Mim” de Britney Spears
Britney Spears compartilha sua incrível jornada e força interior em “A Mulher em Mim”. Após sua impactante declaração em tribunal em junho de 2021, a autobiografia destaca a mudança em sua vida. Escrita de forma sincera e humorada, explora o poder duradouro da música, amor e a importância de uma mulher contar sua própria história em seus próprios termos.
Mlehor História e Biografia: “The Wager: A Tale of Shipwreck, Mutiny and Murder” de David Grann
Em 1742, a embarcação britânica Wager naufragou no Brasil durante uma missão secreta na guerra contra a Espanha. Inicialmente considerados heróis, os sobreviventes foram acusados de motim por outros náufragos seis meses depois. Diante de acusações de tirania e assassinato, um tribunal marcial foi convocado, colocando vidas em risco.
Mlehor Humor: “Being Henry: The Fonz . . . and Beyond” de Henry Winkler:
Henry Winkler, conhecido como “The Fonz” de Happy Days, compartilha desafios com dislexia e as pressões do estrelato em sua memória “Being Henry”. A obra destaca sua profundidade em projetos como Arrested Development e Barry, indo além de Hollywood. Repleto de coração e humor, enfatiza a busca pela realização pessoal.
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