A 66ª edição do GRAMMY Awards está chegando! Neste ano, a grande noite da música ocorre no dia 4 de fevereiro, na Crypto.com Arena, em Los Angeles. Para entrar no clima de celebração, preparamos uma matéria completa sobre os indicados à categoria Álbum do Ano – uma das mais esperadas pelos fãs e prestigiadas pelos artistas da indústria fonográfica.
Todo ano as principais categorias da cerimônia dão o que falar nas redes sociais. E na última edição não foi diferente: “Harry’s House”, de Harry Styles, levou a melhor em uma decisão cheia de controvérsias. A disputa contava com os álbuns “30”, da Adele; “Un Verano Sin Ti”, do Bad Bunny; “Renaissance”, da Beyoncé; e outros cinco trabalhos.
Em 2024, a categoria promete uma das entregas de gramofone mais memoráveis da história. Dez mulheres e um homem estão na briga pelo título de Álbum do Ano, com oito projetos musicais que fizeram a alegria dos amantes da música ao longo de 2022 e 2023. Confira abaixo os discos indicados e seus principais destaques!
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World Music Radio (Jon Batiste)
Se você é fã de música internacional e acompanha o GRAMMY ano após ano, com certeza vai se lembrar de Jon Batiste, premiado músico que venceu essa mesma categoria em 2022 e ainda recebeu outras 10 indicações. Após o estrondoso sucesso de “WE ARE”, ele retorna ao palco da maior e mais importante cerimônia de música com o projeto “World Music Radio”.
Com raízes no jazz, pop e R&B, o sétimo álbum de estúdio do cantor e vencedor do Oscar pela trilha da animação “Soul” (2020) é uma verdadeira experiência sonora. O trabalho conta com 21 faixas que buscam unir o mundo através da música, como o próprio título da obra sugere.
Em pouco mais de 1 hora de duração, o álbum reúne nomes como Lana Del Rey, Lil Wayne e até mesmo o grupo coreano NewJeans, além de outras aparições que tornam o disco uma mistura de estilos bem conceitual.
the record (boygenius)
Um supergrupo, três grandes nomes: Phoebe Bridgers, Lucy Dacus e Julien Baker. Elas fizeram sua estreia em 2018 e, depois de um hiato de cinco anos, voltaram com tudo lançando o “the record”. O sucesso foi tanto que, além da cobiçada categoria de Álbum do Ano, as artistas também disputam outros quatro gramofones nesta edição do GRAMMY Awards.
Refletir cantando sobre a vida de forma despretensiosa – numa espécie de desabafo entre amigas muito próximas – é o que tem feito o grupo solidificar sua base de fãs nos últimos meses. Com carreiras solo em alta, as integrantes compartilham suas histórias dividindo os holofotes no palco e no próprio “the record”, já que nem todas as músicas trazem as três juntas nos vocais principais.
Com 12 faixas, o álbum de indie rock foi aclamado pela crítica e chegou a receber pontuação máxima nas revistas britânicas NME, DIY e Rolling Stone.
Endless Summer Vacation (Miley Cyrus)
É impossível falar dos álbuns que fizeram sucesso em 2023 sem mencionar Miley Cyrus. A nossa eterna intérprete de Hannah Montana recebeu seis indicações ao GRAMMY, somente duas a menos do que a cantora havia conquistado em toda a sua carreira. Agora, Miley vai em busca de seu primeiro gramofone.
“Flowers” é a faixa de grande destaque da obra, que conquistou os fãs em 12 de janeiro do ano passado. O primeiro single do “Endless Summer Vacation” foi a canção mais rápida na história do Spotify a alcançar dois marcos impressionantes. Em menos de uma semana, foram mais de 100 milhões de reproduções na plataforma; em 112 dias, esse número já havia passado de 1 bilhão.
A música liderou os charts do streaming por quase três meses seguidos desde seu lançamento e, ao lado dos hits “River”, “Jaded” e “Used To Be Young”, fez do oitavo álbum de estúdio de Miley um dos mais memoráveis de 2023.
Did You Know That There’s a Tunnel Under Ocean Blvd (Lana Del Rey)
Em busca do primeiro gramofone da carreira, Lana Del Rey disputa pela segunda vez a categoria com “Did You Know That There’s a Tunnel Under Ocean Blvd” – nono álbum de estúdio da cantora. No ano de 2020, Lana teve o aclamado “Norman Fucking Rockwell!” concorrendo como Álbum do Ano, mas perdeu para Billie Eilish.
Com duração de 1 hora e 17 minutos, o sucessor do “Blue Banisters” (2021) conta com o single “A&W”. A música foi eleita pelo jornal britânico The Guardian como a melhor de 2023, sendo lembrada em duas categorias da maior premiação de música do mundo. No total, Lana Del Rey recebeu cinco indicações no GRAMMY de 2024.
Além da faixa de sucesso, “Did You Know That There’s a Tunnel Under Ocean Blvd” também conta com outras 15 canções reflexivas, que externalizam toda a criatividade e o sentimentalismo da cantora. A obra tem como uma de suas participações especiais a presença de Jon Batiste, concorrente direto de Lana ao gramofone de Álbum do Ano, na faixa “Candy Necklace”.
A colaboração está elegível ao GRAMMY de Melhor Performance Pop em Duo/Grupo.
The Age of Pleasure (Janelle Monáe)
Depois do futurista “Dirty Computer” (2018), que disputou a mesma categoria no GRAMMY de 2019, Janelle Monáe retornou aos holofotes da música internacional com um álbum pop tropical que esbanja confiança, excelência negra e prazer sem preconceitos. “The Age of Pleasure”, quarto disco de estúdio da cantora e atriz hollywoodiana, é um grande mergulho com influências do reggae e afrobeat.
Concorrendo nas categorias de Álbum do Ano e Melhor Álbum de R&B Progressivo, o projeto possui 14 faixas e conta com várias colaborações marcantes. Na interlude “Oooh La La”, por exemplo, temos a lendária Grace Jones – que por si só já torna a aura solar do álbum especial.
“The Age of Pleasure” inclui os singles “Lipstick Lover” e “Float”, parceria de Janelle com o nigeriano Seun Kuti (filho de Fela Kuti, criador do afrobeat) e a banda Egypt 80. Além das canções, o álbum também é recheado de hits, como “Champagne Shit”, “Phenomenal”, “Haute” e “Water Slide”.
GUTS (Olivia Rodrigo)
A pouca idade de Olivia Rodrigo definitivamente não é um problema para o tamanho do talento da cantora. Isso porque, desde seu debut, a artista tem colecionado singles no top 1 da Billboard Hot 100 – a maior parada de músicas do mundo.
Com o “SOUR” (2021), primeiro álbum da carreira de Olivia, a jovem apresentou ao mundo os sucessos “drivers license” e “Good 4 U”. O disco recebeu nada menos do que sete indicações na 64ª edição do GRAMMY Awards, realizada em 2022. Na ocasião, a cantora também concorreu na categoria Álbum do Ano, mas quem levou o prêmio para casa foi Harry Styles.
Em 2023, a artista lançou o “GUTS”, que neste ano disputa seis gramofones. O álbum estreou na Billboard 200 em primeiro lugar, vendendo mais de 300 mil cópias nos Estados Unidos em sua semana de lançamento. Hoje, além do single “vampire”, todas as faixas do segundo projeto de Olivia contam com mais de 59 milhões de streams no Spotify.
Midnights (Taylor Swift)
Primeira e única mulher a vencer o prêmio de Álbum do Ano três vezes, Taylor Swift retorna ao GRAMMY em busca do quarto gramofone. A dona do hit “Anti-Hero” já subiu ao palco nesta categoria em 2009, com o “Fearless”; em 2015, com o “1989”; e em 2020, com o “Folklore”.
Agitando uma legião de fãs com a The Eras Tour pelo mundo, Taylor foi indicada em seis categorias da premiação. “Midnights” entra na disputa com o título de disco mais vendido globalmente em 2022, mesmo sendo lançado em outubro daquele ano. O décimo álbum de estúdio da cantora já soma mais de 6,3 bilhões de streams no Spotify.
SOS (SZA)
Ela é o momento! SZA lidera as indicações ao GRAMMY deste ano e está concorrendo em nove categorias. Depois de todo o sucesso do “Ctrl” (2017), primeiro álbum de estúdio da artista, ela voltou a dominar as paradas com o lançamento de “SOS”, já na reta final de 2022. Em menos de três meses, o disco alcançou a marca de 3 bilhões de streams no Spotify.
No último ano, a cantora fez a alegria dos fãs com os videoclipes de “Kill Bill” e “Snooze”, quinto e sexto singles do projeto, respectivamente, que conta com 23 faixas intimistas e sonoridade eclética.
Aclamado pela crítica especializada, “SOS” chegou a quebrar o recorde de disco que ocupou por mais tempo o topo da parada R&B da Billboard. O álbum ficou 41 semanas no primeiro lugar e desbancou o “After Hours”, de The Weeknd, que somou 40 semanas entre 2020 e 2021.
And the GRAMMY goes to…
E então, para quem vai sua torcida? Qual álbum marcou os últimos dois anos e merece entrar para a história da categoria Álbum do Ano no GRAMMY Awards de 2024?
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