Um suspense atual e brasileiro, guiado pela curiosidade dos personagens. Em “12 horas de terror” os protagonistas Ruth e Júlio acabam envolvidos em um pesadelo que parece interminável. Ao atender um telefonema, Júlio recebe a ordem de ir a uma estação do metrô de São Paulo. Com ele está Ruth, namorada de seu irmão Miguel. 

Dessa forma, eles acabam envolvidos em uma série de eventos pavorosos, que estão diretamente ligados ao envolvimento de Miguel em algo perigoso. Portanto, esse é o desafio do leitor, descobrir do que se trata. O autor Marcos Rey joga não apenas com a curiosidade dos personagens, mas também dos leitores. 

Confira um trecho:

“Parou à porta, as pernas bambas. Entrava ou recuava? Tudo revirado e espalhado pelo chão: gavetas e seu conteúdo, peças de roupa, livros, almofadas, o divã tombado e um abajur pisoteado, aos pedaços. Pensou em comunicar-se com o irmão. Mas nem sabia onde Miguel trabalhava.”

Desse modo, o autor constrói a narrativa alimentando o suspense em plena maior cidade do Brasil. Traço inclusive comum em suas obras. Descendente de italianos, Marcos Rey, que, na verdade, é o pseudônimo de Edmundo Donato, ambientou a maioria de suas obras em São Paulo. 

Sobre o autor

Marcos Rey nasceu em São Paulo em 1925. Estreou em 1953, com a novela “Um Gato no Triângulo”. Já no ano de 1960, publicou o romance “Café na Cama”, best-seller da década de 60. Tornou-se autor de uma grande produção de livros e audiovisuais. Seus textos, que mostram o realismo urbano contemporâneo, se destacam, tendo como personagens a aristocracia, a classe média e a vida noturna.

Marcos Rey faleceu em 1999, aos 74 anos, deixando um legado incrível para a literatura. As obras do autor atravessaram décadas. Entre crônicas, romances e aventuras, Desse modo, Marcos Rey sabe traduzir o cotidiano brasileiro como ninguém. A Global Editora conta com um catálogo das principais obras de Marcos Rey.