A segunda temporada de Heartstopper chegou à Netflix nesta última semana e trouxe, como previsto, diversas pautas sociais de extrema relevância para sua narrativa, que complementaram as que foram debatidas no primeiro ano da produção.

Desta vez, os personagens precisaram lidar com os mais variados temas, que vão além do descobrimento do primeiro amor e de como lidar com ele.

Ficou curioso para saber quais são? Dê um scroll e leia ao longo da matéria quais foram as temáticas abordadas na segunda temporada de Heartstopper.

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Nick e Charlie durante a segunda temporada de Heartstopper – Foto: Divulgação

As pautas abordadas na 2° temporada de Heartstopper

O “A” de LGBTQIA+

Nesta temporada, o personagem Isaac Henderson busca por uma explicação para o que sente. Rodeado de casais, ele se vê como o único solteiro de seu grupo de amigos.

Por conta disso, durante os sete episódios deste segundo ano, ele tenta desbravar e desvendar o que diz, ou não, o seu coração. Para isso, ele busca Charlie por conselhos amorosos, que acabam sendo relevantes para seu descobrimento sexual.

Isso porque o personagem até tenta se envolver romanticamente com James McEwan, mas percebe que não sente por ele as fagulhas da paixão que o protagonista diz ter por Nick.

É a partir daí que ele começa a ler sobre o “A” em LGBTQIA+. No glossário da comunidade, a letra representa as pessoas assexuais. Ou seja, aqueles que não sentem atração sexual por outras pessoas, independente do gênero.

Isaac em Heartstopper, sempre segurando seus amados e preciosos livros – Foto: Divulgação

Isso, contudo, não quer dizer que a pessoal que é assexual não possa desenvolver afetividades por outras pessoas. Muito pelo contrário. Alguém pode não sentir atração sexual por outrem, mas ainda assim ter uma vida romanticamente afetiva.

Do contrário, existem também pessoas arromânticas, ou seja, aquelas que não tendem a desenvolver romaticidades por outras pessoas.

Mas, e quanto a Isaac? Ele descobre, de fato, em qual destes parâmetros se encaixa? A resposta é incerta, visto que durante a segunda tempora de Heartstopper ele passa a ler sobre ambos os termos, mas não deixa nada realmente declarado.

Assim, resta esperar que durante uma futura terceira temporada da série o personagem tenha mais enfoque e desenvolvimento para que o público entenda essa questão.

Transtorno alimentar

É revelado nesta temporada que Charlie passa por algum tipo de transtorno alimentar. Isso porque o personagem conta a Nick que, quando ele sofria bullying no colégio por conta de sua sexualidade, ele sentia que podia controlar poucas coisas e situações em sua vida. Uma delas sendo o que comia. Desta forma, a produção mostra que o personagem passa longos períodos de tempo sem fazer refeições ou, quando faz, ingere poucas quantias de alimento.

É visívil, durante os episódios, que Charlie passa a ficar preocupado com a questão, principalmente porque Nick nunca falou sobre isso com ninguém.

Espera-se que, no próximo ano da série, a pauta seja melhor desenvolvida, visto que nesta temporada o transtorno é pouco citado e pouco aprofundado.

Bissexuais não são indecisos

É isso mesmo que você leu, e que Nick Nelson tenta afirmar várias vezes durante a segunda temporada. Pessoais bissexuais não são indecisas.

Isso porque, por definição, pessoas bissexuais sentem atração romântica ou sexual por homens e por mulheres, ou, então, por mais de um sexo ou gênero.

E essa questão, inclusive, é amplamente e incisivamente abordada na série. Ao longo de todos os episódios, Nick precisa ficar reforçando sua sexualidade na internet ou então para pessoas conhecidas, o que gera um incômodo direto para ele.

Há diversão após os 30 anos

Mr. Farouk comenta, durante a viagem para Paris, que quando se é jovem e não se descobre sua sexualidade até os 20 anos, tende-se a perder alguns momentos. A fala do personagem diz respeito às bonitas experiências que Charlie e Nick têm descoberto juntos nesta aventura romântica. Contudo, Mr. Ajayi prova para ele que, não importa a sua idade, o que importa é que sempre há como criar novas memórias e ter novas experiências mesmo após os 30 anos. E que dupla, hein?!

Crítica – Heartstopper

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