Hoje é o dia internacional da luta contra a Aids, uma data que nos lembra a importância de sensibilizar e apoiar quem enfrenta esta doença. E queremos homenagear ídolos da música como Cazuza, Renato Russo e Freddie Mercury, que desafiaram o HIV em tempos difíceis, quando não havia muita informação sobre o assunto.
No Brasil, o primeiro caso de HIV foi detectado em 1980, na cidade de São Paulo; no entanto, somente dois anos depois foi diagnosticado como AIDS, a Síndrome da Imunodeficiência Adquirida.
Desde então, o mundo tem enfrentado desafios significativos relacionados ao HIV, como demonstram as estatísticas da UNAIDS ( Programa Conjunto das Nações Unidas sobre HIV/Aids) com base do ano de 2022:
Globalmente, cerca de 39 milhões de pessoas vivem com o HIV, e em 2022, aproximadamente 1,3 milhão de pessoas foram infectadas pelo vírus. Lamentavelmente, 630 mil pessoas perderam suas vidas devido a doenças relacionadas à AIDS no mesmo ano.
Contudo, 29,8 milhões de pessoas estavam recebendo terapia antirretroviral, assim, um avanço importante no tratamento. Desde o início da epidemia, cerca de 85,6 milhões de pessoas foram infectadas. Infelizmente, mais de 40,4 milhões de pessoas perderam suas vidas devido a doenças relacionadas ao HIV desde o início da epidemia.
Neste Dia Internacional da Luta contra a AIDS, homenageamos não só aqueles que enfrentam esta doença, mas também aqueles que, usando a sua influência e música, desafiaram estigmas e preconceitos, deixando um impacto duradouro nas gerações futuras.
As histórias de Cazuza, Renato Russo e Freddie Mercury
Em homenagem a essa luta constante, recomendamos três biografias imperdíveis desses ícones da música.
Além de enfrentarem a AIDS, esses artistas possuem características em comum. Pois cada um deixou um legado significativo na música, assim, com estilos distintos que influenciaram gerações.
Tornaram-se lendas da música brasileira e internacional, lembrados até hoje, com suas canções e letras profundas e poéticas. Que abordam temas como amor, política, sociedade e identidade.
Cazuza, Renato Russo e Freddie Mercury tiveram um impacto significativo na comunidade LGBTQI+ ao desafiarem estereótipos e serem abertamente gays ou bissexuais numa época em que a discriminação era mais prevalente.
Infelizmente, todos faleceram prematuramente, por complicações da AIDS (no caso de Cazuza e Freddie Mercury) ou outras causas (no caso de Renato Russo), é possível conhecer melhor cada um deles através de suas obras e suas biografias.
Biografias
As biografias oferecem traços comoventes de suas vidas e legados.
Cazuza- A biografia Cazuza – Só as Mães São Felizes” por Regina Echeverria é uma imersão profunda na vida do icônico Cazuza. Explorando sua carreira musical brilhante e sua corajosa batalha contra o HIV/AIDS. Essencial para admiradores de Cazuza e curiosos sobre sua história.
Renato Russo – A biografia “Renato Russo – O Trovador Solitário” de Arthur Dapieve, revela o líder da Legião Urbana de maneira tocante. Abordando sua genialidade musical, suas lutas com a depressão e a AIDS, e seu impacto duradouro na cultura musical brasileira.
Freddie Mercury- A biografia “Freddie Mercury: A Biografia Definitiva” de Lesley-Ann Jones é uma jornada fascinante pela vida do lendário vocalista do Queen. Explorando assim, sua música e personalidade complexa, bem como sua luta privada contra o HIV/AIDS. Uma homenagem a um dos maiores artistas de todos os tempos.