A próxima campeã a entrar na lista de League of Legends não é exatamente o personagem que a Riot Games tinha em mente, grande parte do motivo disto se deve à tecnologia que o jogo utiliza. Esta situação levanta uma questões importantes sobre o futuro do jogo.

Após mais de 10 anos de lançamento de League of Legends, a Riot Games que antes era uma simples desenvolvedora independente se tornou uma gigante. No entanto, apesar do estrondoso crescimento, ainda há muitos jogadores que tem muito a reclamar sobre a tecnologia por trás do game, e com a chegada da nova campeã, Vex, os problemas ficaram ainda mais evidentes.

Vex não era uma opção para Riot

Riot, no processo de desenvolvimento da nova campeã, acabou removendo uma habilidade originalmente planejada para Vex, cuja função era aumentar o alcance dos projéteis aliados para criar novas estratégias.

Vex demandará nova tecnologia para suas skills – Foto: Divulgação/Riot Games

Porém, foram expostas antigas limitações tecnológicas, que tornaram impossível para a Riot desenvolver e implementar novas mecânicas, já que tal “falha” já foi encontrada em várias ocasiões.

O motor gráfico do League of Legends, não resistiu bem após seus 12 anos de atuação e, apesar de mudanças estarem sendo implementadas constantemente, ainda há problemas para se lidar a respeito de novas mecânicas.

Pode-se assemelhar esta situação ao peso do desempenho gráfico, que tem gerado constantes reclamações sobre a aparência dos campeões em relação ao Rild Rift.

A resposta óbvia, altamente recomendada porém dificilmente implementada, é a troca de motor gráfico, uma tecla sempre tocada nesta coluna.

Então por que a Riot não muda o motor gráfico?

Embora seja um processo que a Riot terá de empreender em algum ponto para que o game sobreviva uma segunda ou terceira década, a mudança no geral levanta questões sérias.

O custo do processo, tanto em termos econômicos quanto de tempo, realizar tal operação limitaria o número de novos recursos que a Riot poderia implementar, por um período de tempo significativo.

Além deste ponto de extremo peso, há ainda um outro motivo mais importante. A Riot hesita em alterar os requisitos mínimos necessários para um PC jogar League of Legends, de modo que o número máximo de jogadores seja possível.

São os jogadores que fazem o sucesso do game, e League of Legends vêm se mantendo o mais jogável independentemente da qualidade do computador que um jogador possua. Mesmo com todas as mudanças ocorridas através da última década, máquinas capazes no lançamento do jogo ainda podem executá-lo.

A própria desenvolvedora admitiu anteriormente que o centro de desenvolvimento só recorre a alterações quando o número mínimo de jogadores é afetado. Ou seja, todas as decisões sobre o game é feito quando o número mínimo de jogadores é afetado.

A ideia é continuar abraçando uma grande massa de jogadores, independente de seu PC, obviamente por trás dessas decisões há milhões de dólares envolvidos, que provavelmente serão perdidos caso haja um abandono repentino dos milhões de players engajados.

Como tal, o potencial de jogabilidade de League of Legends fica severamente restrito em termos de tecnologia, e em breve, mesmo com restituições monetárias em relação a diminuição de jogadores ao redor do mund, caberá a Riot Games decidir se continuará agregando valor somente através de Skins, ou se sacrificará alguns milhares de jogadores em busca de jovialidade tecnológica através dos anos.