Com vitória por 3×2 em melhor de 5, LOUD irá enfrentar a Team Liquid na grande final do VCT Game Changers
Após 5 emocionates partidas, a LOUD levou a melhor sobre a Legacy, na final da chave inferior e cravou sua vaga na grande final do VCT Game Changers. A partida de encerramento da competição irá acontecer amanhã, domingo (01), a partir das 17h. Da mesma forma que ocorreu na final da chave inferior, a série de amanhã será uma melhor de 5 partidas. A LOUD de M4ndzin, Krysme, Tayhuhu, Lissa e Jwlly está embalada para a grande decisão. Isso porque após as 5 emocionates partidas contra a Legacy, o time vem confiante para vencer a Team Liquid na competição de Valorant.
O primeiro jogo foi disputado no mapa Fracture, escolha da LOUD. A Legacy começou bem na defesa do bomb, conseguindo abrir 6×4 no placar. Contudo, após parada técnica da Legacy, foi a LOUD que voltou melhor. Após o pause, Tayhuhu e companhia não perderam nenhum round até o fim do jogo. A Legacy ainda tentou mais uma parada técnica, porém sem eficiência. 13×6 com direito a Ace de M4ndzin, com seis kills, após ult da Sage inimiga.
Já o segundo mapa, escolha da Legacy, foi o Haven. E foi um dos mapas mais emocionantes de todo o campeonato, com direito à diversas prorrogações. A LOUD começou bem, contudo SRN e sua Jett trouxeram a Legacy de volta para o jogo com um ace incrível, 10×10. O equilíbrio se manteve até o fim dos 38 rounds. Mais uma vitória para a LOUD por 20×18, e excelente overtime de Krysme. O 2×0 para a LOUD parecia levar a um final de série tranquilo, entretanto, não foi bem assim.
A remontada da Legacy
O terceiro mapa foi a virada de chave para a Legacy. E foi então no Lotus, escolha da LOUD, que a Skye de antG fez total diferença. O número maior de orbes favoreceu a jogadora e sua equipe. Mesmo com bom início, clutch de M4ndzin e ótimos rounds de Jwlly, a LOUD, entretanto, não conseguiu manter o embalo das primeiras partidas. Com muita calma, a Legacy conseguiu a vitória, construindo round a round a vantagem de 13×10.
O quarto mapa, última escolha da Legacy, foi o Pearl. E no quarto jogo da série, SRN não tomou conhecimento da LOUD, foram 31 kills em 18 rounds. Os números impressionantes foram construídos com sua Jett imparável. A Legacy iniciou o round com o mesmo ritmo que finalizou o terceiro mapa. Apesar das tentativas da LOUD, não foi suficiente para impedir SRN e companhia. 13×5 Legacy e decisão no último mapa.
O último mapa e classificação da LOUD para a final do Game Changers
O último mapa foi o Ascent, escolha neutra para a decisão. A Legacy, assim como no quarto mapa, começou com tudo, abrindo 5×0 no placar e SRN sendo destaque, com mais um ace de Jett. Contudo, após boas calls e vitórias seguidas em rounds, a LOUD virou o jogo. Destaque para a Jett de Jwlly e sua operator, implacáveis durante toda a série, mas que cresceram no momento decisivo. Vitória para a LOUD por 13×9 e classificação para a grande final contra a Team Liquid. A LOUD lidou, não apenas com os desafios da partida, como também com a ausência de Tayhuhu do stage. Diagnosticada com Covid-19, a jogadora teve que participar das instalações da LOUD, isolada.
Jogadoras comentam sobre a série
Analisando a derrota, a jogadora Mell, da Legacy, acredita que faltou calma para a equipe em alguns momentos, principalmente no segundo mapa, que terminou 20×18 para a equipe da LOUD. Entretanto, comenta que os erros cometidos foram corrigidos no terceiro mapa. “A gente sabia que podia ganhar ali. Só jogamos de forma mais leve, demos uma acordada no terceiro mapa e corrigimos os erros da Haven”, afirma a jogadora, se referindo ao terceiro jogo.
Além disso, a virada de chave e o empate se deu muito por um pick específico: Skye. Mell comenta que, por ter um kit completo, é uma escolha que agrada toda a equipe e foi fundamental para a retomada. “Nosso time, em consenso, pensa que a Skye é muito completa, principalmente na Lotus. A gente se sente confortável nesse mapa, ainda mais contra composições que não têm a agente”, complementa.
Lissa quer dar um passo de cada vez
Quando questionada sobre a preparação para a final, Lissa, da LOUD, deixou claro que as preparações são feitas jogo a jogo. “A gente tem tentado focar mais no nosso trabalho a cada jogo, A preparação contra a Liquid não vai ser diferente. Nossa equipe tem muita resiliência, e nosso psicólogo tem ajudado bastante nisso”, explica.
Sobre a partida contra a Legacy, Lissa comenta que as habilidades individuais de cada jogadora da equipe fazem a diferença. “Acho que dentre tantos altos e baixos, nosso time é muito bom em brilhar em momentos individuais. É uma qualidade que não podemos depender sempre, mas na minha concepção todas as meninas são muito boas. Em jogos disputados assim, highlights trazem a gente pro jogo, e impor nosso ritmo cria uma bola de neve”, complementa.
Apesar da partida disputada, outra dificuldade enfrentada pela LOUD foi jogar sem Tayhuhu ao lado, no stage, Isso porque a jogadora foi diagnosticada com Covid-19, e preferiu se isolar para prevenir suas companheiras de equipe. “Recebemos a notícia após o jogo contra a Liquid, mas tentamos lidar da melhor forma possível. A Tay é como uma mãe para a gente, e a notícia caiu como uma bomba no nosso colo, mas são essas pedras no caminho que nos deixam mais fortes”, finaliza a jogadora.
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