Matthew Perry, nascido em 19 de agosto de 1969, foi um renomado ator e produtor americano-canadense, mundialmente conhecido por seu papel icônico como Chandler Bing na aclamada série de televisão “Friends”. Além de seu trabalho em “Friends”, Perry também possui uma extensa carreira em produções televisivas e cinematográficas. Ele recebeu vários prêmios por seu talento como ator. Fora das telas, Perry também esteve envolvido em diversas atividades filantrópicas.
Matthew faleceu no dia 28/10/2023, aos 54 anos, vitima de uma afogamento em Los Angeles.
Quem foi Matthew Perry?
Matthew Perry nasceu em Williamstown, Massachusetts, e foi criado por um pai ator e uma mãe jornalista. Após a separação de seus pais, ele mudou para Ottawa, no Canadá, com sua mãe quando ainda era jovem. Durante sua juventude, Perry desenvolveu sua paixão pelo tênis e se destacou como um tenista talentoso no Canadá. Ao mesmo tempo, ele também despertou interesse pela atuação, o que o levou a se mudar para Los Angeles quando ainda era adolescente para viver com seu pai.
Posteriormente, em 1988, Perry deu início à sua carreira no cinema ao atuar no filme “Uma Noite na Vida de Jimmy Reardon”, onde contracenou ao lado de River Phoenix. A partir daí, ele conquistou outros papéis de destaque em diversos projetos ao longo dos anos. No entanto, foi em 1994 que a fama realmente chegou para Perry, quando ele estrelou como um dos protagonistas na série “Friends”.
O sucesso com “Friends”
Em “Friends”, Perry interpretou o famoso Chandler Bing, personagem que veio a se tornar um dos favoritos do público. A série foi uma comédia de sucesso que foi ao ar de 1994 a 2004. Ela acompanha o cotidiano de seis amigos que enfrentam desafios da vida adulta, abordando temas universais, como amizade, amor, carreira e amadurecimento, o que permitiu que os espectadores se identificassem com os personagens e suas jornadas.
Em “Friends”, Perry apresentou o protagonismo com Courteney Cox, Matt LeBlanc, David Schwimmer, Jennifer Aniston e Lisa Kudrow, formando assim o icônico grupo de amigos que residem em Nova York e se encontram diariamente no café Central Perk.
Ao longo dos 10 anos de exibição, a série alcançou um sucesso global duradouro. Além disso, recebeu inúmeras restrições e conquistou diversos prêmios prestigiosos, incluindo o Emmy, o Globo de Ouro e o Screen Actors Guild Awards. Vale ressaltar que a interpretação de Perry como Chandler, lhe rendeu uma indicação ao Primetime Emmy em 2002.
Conheça a autobiografia de Matthew Perry: “Amigos, amores e aquela coisa terrível”
Em novembro de 2022, o ator publicou o livro “Amigos, amores e aquela coisa terrível“. Um livro de memórias inesquecível, ao mesmo tempo íntimo e elucidado.
Oi, meu nome é Matthew, embora talvez você me conheça por outro nome. Meus amigos me chamam de Matty. E eu devia estar morto.”
Assim começa a fascinante narrativa do aclamado ator Matthew Perry, que nos guia pelas intensas e sensíveis memórias de sua trajetória, desde a ambição de infância em alcançar a fama à luta contra o vício e à sua recuperação após um susto ocasionado por um problema de saúde que pôs em risco sua vida, antes das frequentes visitas ao hospital e passagens por centros de reabilitação, havia o pequeno Matthew de 5 anos, que viajou de Montreal a Los Angeles, se dividindo entre pais divorciados.
Em uma narrativa impactante — relatada de uma maneira sincera, hilariante e calorosa que apenas ele seria capaz de fazer —, Matthew Perry conta sobre a família fragmentada que o criou (e que também o deixou por conta própria), o desejo por reconhecimento que o conduziu à fama e a constante sensação de vazio, que não seria preenchido nem mesmo ao ver seus maiores sonhos se tornarem realidade.
Matthew apresenta também detalhes sobre a paz encontrada na sobriedade e como se sente a respeito da onipresença da série Friends. O ator compartilha histórias sobre colegas de elenco e outras celebridades que conheceu pelo caminho.
Franco, autoconsciente e munido do seu humor característico, Perry retrata com vivacidade a batalha travada ao longa da vida contra o vício e o que o levava a essa escolha, apesar de ter conquistado tantas coisas — tudo com que aparentemente alguém poderia sonhar.