Aos 81 anos, o cineasta, cronista e jornalista Arnaldo Jabor faleceu na madrugada desta terça-feira, 15. Desde dezembro o cineastra estava internado no Hospital Sírio-Libanês em São Paulo.
O jornalista estava internado no hospital do centro de São Paulo desde dezembro do ano passado logo após sofrer um derrame cerebral. A causa da morte se deu em decorrência a uma complicação causada pelo AVC (Acidente Vascular Cerebral), durante a madrugada.
O velório será amanhã durante a manhã, no Rio de Janeiro, cidade natal do cronista, no Museu da Arte Moderna.
Arnaldo Jabor e os clássicos do cinema brasileiro
No Rio de Janeiro, no dia 12 de dezembro de 1940, nasceu o cineasta, filho de uma dona de casa e um oficial da Aeronáutica. Teve como o primeiro filme dirigido o curta “O circo”, em 1965. Desde então, teve muitos de seus longas considerados clássicos do cinema brasileiro nesse meio tempo. Como o filme “Toda Nudez Será Castigada” de 1972, que foi premiado com o Urso de Prata em Berlim. Assim como “O casamento” de 1976, o drama “Eu Te Amo” lançado em 1981. Além desses, o filme “Eu sei que vou te amar” de 1986, que deu a atriz Fernanda Torres o prêmio de Melhor Atriz no Festival De Cannes. E também, o mais recente, de 2010, “A Suprema Felicidade”
Arnaldo Jabor se tornou conhecido pelo público em 1990, depois que passou a fazer comentários de cunho politico nos telejornais da Rede Globo.
Repercussão nas redes
Logo após a morte do jornalista, muitos artistas como Fernanda Montenegro, ex colegas, anônimos e também políticos. Como o governador de São Paulo, João Doria (PSDB) e Eduardo Paes, prefeito do Rio de Janeiro, cidade natal do cineasta, se lamentaram nas redes sociais, pela perda.
Assim como a atriz Fernanda Torres, que publicou em seu Instragram a foto do filme “Eu sei que vou te amar” onde trabalhou com Jabor.