Com uma capa que brilha como o sol e promete calor, caos e diversão, “Imperfeitos” entrega exatamente o que promete e um pouco mais. A personagem Olive vive se sentindo a gêmea do azar e nada em sua vida funciona: acidentes estranhos, carreira travada, romances desastrosos… tudo dá errado.

Mas o destino muda de tom quando sua alergia a frutos do mar a salva de uma intoxicação coletiva no casamento da irmã. Um milagre? Quase. Ethan, o irmão do noivo, também escapa ileso, e é aí que a confusão começa a esquentar.

Antes de mais nada, a irmã de Olive, sempre prática, propõe que os dois aproveitem a lua de mel não reembolsável. O destino é uma ilha paradisíaca no Havaí. Só tem um detalhe: Olive e Ethan se detestam. Há um histórico, uma rivalidade acesa, repleta de mal-entendidos e farpas guardadas.

Mesmo assim, quem recusaria uma viagem de graça? Eles embarcam. Separados por ódio, unidos pela oportunidade. A tensão começa já no aeroporto. A ideia era simples: ignorar o outro e curtir o paraíso. Mas uma mentira inocente vira bola de neve, e os dois viram cúmplices por acaso.

Na suíte compartilhada, a guerra fria vira troca de farpas. O sarcasmo esquenta. E onde há raiva, talvez haja algo mais… fogo? Com diálogos afiados, situações hilárias e uma química que salta das páginas, Imperfeitos conquista pelo humor e pela tensão romântica irresistível.

É o clássico “de inimigos a amantes”, mas com um frescor leve, cênico e ensolarado. O casal é imperfeito, mas impossível de não amar.