Uma reflexão sobre o futuro da humanidade, feita com empatia e ambientada em um monte de realidade fantástica. Essa é a proposta que Rebecca Navarro Frassetto segue no livro “Nosso Amigo Gaivota”. Na obra ela aborda temas atuais importantes como preservação do meio ambiente, assim como a preocupação com o futuro da humanidade. Dessa forma, através da prosa poética, a autora narra uma jornada fantástica pelo tempo e espaço.

Em “Nosso Amigo Gaivota”, os três irmãos Luna, Júlio e Leo se encontram com Gaivota, um ser diferente de tudo que eles já haviam visto. Gaivota revela ser um “humano do futuro”, vindo de Alana, um planeta distante que será habitado pelos terráqueos do futuro. Desse modo, a aventura começa quando os quatro viajam até Alana, com a missão de salvar os dois mundos: Alana e a Terra. 

No dia 19/10, a autora irá realizar uma tarde de autógrafos na Praça Benedito Calixto, no bairro de Pinheiros, em São Paulo. A sessão de autógrafos faz parte do evento “Autor na Praça”, organizado pelo espaço Plínio Marcos. Confira um trecho de “Nosso Amigo Gaivota”:

“A última geração de cosmigrantes, os milhões de humanos que saíram da Terra para habitar Alana numa viagem só de ida que levou quase mil anos, embora devidamente treinada para o Grande Dia quando todos pisariam no solo firme e fértil do novo planeta, cogitava os infortúnios que enfrentaria. Quais? E como saber? A raça humana nunca esteve de fato preparada para os planos do amanhã. Ao contrário, contou sempre com a alquimia do café com leite, ou, naquele caso, dos inúmeros estudos conduzidos junto ao jogo de cintura improvisado que lhes garantiria a sobrevivência. Não que alguém assumisse essa segunda parte…”

Sobre a autora

Rebecca Navarro Frassetto | Crédito: Viviane Brodella

“Nosso amigo Gaivota” é o romance de estreia de Rebecca Navarro Frassetto. Ela nasceu em São Paulo e vive em Mogi das Cruzes, interior paulista. Em 2001, ela lançou um livro de poesia, marcando o início de sua carreira como escritora. Além disso, entre os anos de 2002 e 2008, trabalhou como co-editora dos jornais: “Jornal da Praça” e “Café Literário”, ambos culturais. Após se tornar mãe em 2015, ela lançou o fanzine (publicação não oficial para um grupo literário específico): “O Barulho do Vento”.