A Netflix anunciou que vai lançar O Diabo no Tribunal, documentário que relata o caso de Arne Cheyenne Johnson, um dos episódios reais investigados pelo casal de demonologistas Ed e Lorraine Warren.
Arne Cheyenne Johnson foi acusado de homicídio e no tribunal, alegou possessão demoníaca. Para quem assistiu o filme “Invocação do Mal 3: A Ordem do Demônio”, vai lembrar muito bem desse caso polêmico que fez bastante sucesso na mídia.
De acordo com a sinopse, “O Diabo no Tribunal aborda a primeira — e única — vez em que ‘possessão demoníaca’ foi usada oficialmente como argumento de defesa em um julgamento de assassinato nos Estados Unidos. Incluindo relatos em primeira mão de uma suposta possessão demoníaca e um assassinato chocante, essa história extraordinária nos leva a refletir sobre o nosso medo do desconhecido”.
A direção do documentário é de Chris Holt, que já fez trabalhos para a BBC, Discovery+, National Geographic, Netflix, entre outras.
O caso Arne Cheyenne Johnson ganhou notoriedade devido à alegação de possessão demoníaca e às investigações dos Warrens. Foi o ponto de partida para a série de filmes “Invocação do Mal”, que explorou casos sobrenaturais investigados pelo casal, embora o filme tenha dramatizado os eventos de forma significativa. A controvérsia em torno do caso persiste até hoje, com muitos céticos considerando-o um exemplo de histeria coletiva e sugestão, enquanto outros acreditam na descoberta das alegações de possessão.
Veja também: Ordem Cronológica dos filmes do Universo de INVOCAÇÃO DO MAL
Entenda a história de “O DIABO NO TRIBUNAL”
O caso Arne Cheyenne Johnson, também conhecido como o “Caso Diabo em Connecticut”, é um dos casos de possessão demoníaca mais famosos e controversos da história dos Estados Unidos. A história começou em 1980, quando Arne Cheyenne Johnson sofreu a acusação de cometer um assassinato brutal enquanto alegava estar possuído por demônios.
O caso começou quando a família Glatzel, que vivia em Brookfield, afirmou que seu filho, David, de 11 anos, estava sendo possuído por demônios. Eles contataram Ed e Lorraine Warren, pesquisador de atividades paranormais, para ajudar com o caso. Diante disso, os Warrens afirmaram que o menino estava possuído por uma entidade demoníaca.
Alegadamente, David Glatzel começou a exibir comportamento bizarro e violento, incluindo falar em línguas estranhas e convulsões. Ele e sua família acreditavam que ele estava possuído por demônios. Debbie Glatzel, irmã de David, também alegou ser vítima de possessão.
O exorcismo e a possessão
Em fevereiro de 1981, Arne Cheyenne Johnson, que era namorado de Debbie Glatzel, esteve presente durante um exorcismo realizado na família Glatzel. Após o exorcismo, Arne Johnson desafiou o demônio a possuí-lo, alegando que estava protegendo Debbie. Como resultado, poucos meses depois, em julho de 1981, Johnson matou Alan Bono, seu patrão, durante uma discussão aparentemente sem motivo. Ele alegou que não tinha controle sobre suas ações no momento do assassinato, afirmando que estava possuído por demônios.
Arne Cheyenne Johnson foi considerado culpado de homicídio em primeiro grau e condenado a uma pena de 10 a 20 anos de prisão. Ele cumpriu cinco anos da sentença, sendo solto por bom comportamento. Sua defesa alegou que a possessão demoníaca o levou a cometer o assassinato.
Surpreendentemente, este foi o primeiro caso nos Estados Unidos em que a defesa tentou usar a possessão como argumento de inocência em um julgamento de homicídio.
O Diabo no Tribunal está previso para chegar ao catálogo da Netflix em 17 de outubro.
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