O cinema nacional continua dando o que falar. Depois da indicação de Ainda Estou Aqui ao Oscar, O Último Azul, com Rodrigo Santoro, ganhou hoje (23) o Urso de Prata no Festival de Berlim. Ele estreia ainda este ano no Brasil.
Gabriel Mascaro (Boi Neon e Divino Amor) dirige o filme, cuja história se passa em um Brasil futurístico e distópico. Nele, Tereza (Denise Weinberg) é obrigada pelo governo a se mudar para uma casa de idosos num local distante. Mas ela se recusa, embarcando em uma aventura pela Amazônia que mudará seu destino para sempre. Também estão no elenco o manauara Adanilo e a cubana Miriam Socarras.
O Último Azul toca em temas sensíveis, como o etarismo, além de ter a Amazônia como pano de fundo, um ambiente que começou a ser explorado pelo audiovisual brasileiro. Em entrevista para a imprensa durante o Berlinale, Santoro afirmou que a produção é inovadora porque contraria os estereótipos que os estrangeiros têm sobre a região e foca na “paisagem humana”. Segundo ele, “O Último Azul mostra uma Amazônia industrial, realista, mas que flerta com o mágico”.
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O Último Azul: o queridinho dos jurados
Enquanto isso, o site Screen Daily atualizou diariamente a votação dos jurados do Festival de Berlim. Nove avaliadores de diversas nacionalidades computaram suas notas, que vão de 1 até 4 estrelas. O Último Azul obteve média de 3.4 estrelas, e ultrapassou os vencedores da última edição, que obtiveram nota 3.1.
O Último Azul conquistou o Urso de Prata – Grande Prêmio do Júri. A premiação marcou o último dia de festival na capital alemã. Mesmo em segundo lugar, esse prêmio marcou mais uma conquista importante para o cinema brasileiro. Será que assim teremos outro concorrente ao Oscar no ano que vem?
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Matéria atualizada em 23/01/25 às 14h32.