Com uma estreia repleta de sucessos, o live action de One Piece chegou na Netflix. Contudo, aconteceram algumas mudanças, em certos momentos. De certo modo, um dos possíveis motivos a algumas dessas mudanças seja justamente para que 53 episódios do anime e 12 volumes do mangá pudessem ter espaço.

Deste modo, então, na primeira temporada, adaptando a saga de East Blue, houve algumas cenas modificadas e outras que não existiram, somente existem na obra original. Contudo, ainda havia easter eggs, que só os fãs do mangá, poderiam entender.

Mas antes de continuar, é importante ressaltar: a seguir há vários spoilers tanto do novo live action de One Piece, quanto do anime em si.

Segue então as principais diferenças da obra original com o novo live action de One Piece:

Zoro preso e o Capitão Morgan, Mão de Machado

No primeiro episódio episódio da série, o publico já é logo introduzido ao espadachim de tres espadas, Zoro. No live-action, contudo, além de termos o primeiro contato com caçador de piratas, o modo como ocorre sua prisão é bem próxima a do anime em si, apesar da ordem em que se apresentam os eventos ou algumas interações em si.

Dessa forma, Zoro em ambas as versões é preso e mantido na base da Marinha, comandada pelo narcisista e cruel Capitão Morgan Mão de Machado.

Contudo, é a partir dai que ocorre uma das diferenças mais significativas entre o anime e o live-action: não se referindo nem a Zoro nem a Luffy, mas sim a Nami.

Isso é, no Arco Romance Dawn – no capítulo 04 do mangá e episódio 02 do anime -, quem luta contra a marinha e contra o próprio Morgan são Zoro e Luffy. Enquanto isso, Nami vaga pela base em busca do tal mapa para a Grand Line. Porém, ela não participa da luta.

Enquanto que, no primeiro episódio do live action, Nami não só rouba o mapa, como também participa ativamente da luta contra Morgan e os seus subordinados.

  • zoro luffy
  • One Piece: diferenças entre o anime, mangá e o live action

O palhaço, o leão e o cachorro

Conhecido como o arco de Orange Town, na série se passa durante o segundo episódio. O arco em si traz um dos primeiros grandes adversários de Luffy: o capitão Buggy, O Palhaço. Apesar de haver muitas semelhanças entre o original e o live-action, ainda assim ocorreram diferenças marcantes na nova adaptação.

Dentre elas, temos uma referente ao cachorro Chouchou. No original – capitulo 06 do mangá, e episódio 12 no anime -, Chouchou era um cão que protegia o pet shop de seu falecido dono, um local que ele considerava como o seu tesouro. Inclusive, para proteger o local, Chouchou chegou até a enfrentar o gigante leão do bando do Buggy, Richie .

Infelizmente, não conseguiu proteger o seu tesouro e a loja pegou fogo. Assim, Luffy, vendo o que aconteceu, decide ajudar o cachorro e derrota os vilões.

Contudo, no live-action, tanto Richie quanto Chouchou tem participações bem diferentes. Isso é, o pequeno cachorro realmente aparece, porém, apenas andando dentro do circo do Buggy, perto do prefeito Boodle. Enquanto que Richie é mencionado, mas não dá as caras, servindo mais como um easter-egg para os fãs. Enfim, a interação entre Luffy e Chouchou também não acontece.

Imagem: Mangá capítulo 12, volume 2 / Reprodução: Episódio 02

Syrup Village

Arco Syrup Village: No mangá capítulo 23, anime no episódio 09, vemos Kuro dos cem planos manipulando Kaya para que ela não fale mais com Usopp, ele ataca Merry na mansão quando percebe que pode ser entregue e chama seus piratas Sham, Buchi e Jango para roubar a herança de Kaya lá da praia, querendo obrigá-la a assinar seu testamento e depois iria matá-la evitando assim a desconfiança dos moradores da vila, quem entrega o Going Merry no fim do arco é o Merry para o bando do chapéu de palha, ela e Usopp nunca se beijaram, mas mostram um carinho grande que ambos possuem.

No live action: no episódio 03, Kuro manipula Kaya, mata Merry e chama Sham e Buchi da cozinha, eles são piratas disfarçados a seu serviço, mas todos eles só estão ali pelo dinheiro de Kaya, há a cena dela beijando Usopp, mais a conversa com a Nami, o que faz ser uma interação feminina que temos nesse arco não existe no anime e no mangá mas, não tem a famosa luta na praia e Jango só aparece no cartaz de procurado e portanto tira sua importância na série, na luta contra Luffy e Zoro. Merry tem pouco contato com os piratas, após sua morte quem dá o navio pessoalmente é a Kaya, lá no estaleiro,

Luta de Luffy, Zoro, Nami e Usopp contra os piratas do Gato Preto
Imagem: Capítulo 34, Volume 4 / Reprodução: Episódio 03.

Arlong Park

No Arco Arlong Park, tanto no capítulo 69 do mangá, quanto no episódio 31 do anime, vemos o Arlong Park normal. Sanji, Zoro e Luffy lutam contra os homens peixe e aparece Mohmoo (peixe vaca) na frente deles, aparece Hatchan que luta contra o caçador de piratas e mais para frente ele terá importância para o bando .

No episódio 08 da série, o Arlong Park é um parque de diversões para os homens-peixes, com direito a barracas de jogos para eles, colocaram o easter egg de Sabaody, um lugar do mangá. Hatchan não aparece e por isso muda o rumo da história, não sabemos se irá aparecer depois na série, não aparece o peixe vaca no episódio, , o local do parque é menor que no anime, mostrando algo diferente da obra original.

Imagem: Capítulo 84, volume 10 / Reprodução: Episódio 08.

Garp (Extra):

Por último, a cena extra, portanto, temos Garp, no mangá e anime ele só aparece no arco de Water Seven, ele foi conversar com Luffy tentando fazê-lo desistir de seus sonhos como pirata e não ir ao One Piece, lá no anime descobrimos que ele é seu neto e filho de Monkey D. Dragon, o revolucionário, todos os personagens ali descobrem, tanto os marinheiros como os piratas do bando de Luffy na obra original de One Piece.

Na série, ele aparece em East Blue, querendo testar o neto para saber se está pronto para enfrentar a Marinha daqui por diante, com isso todos descobrem que Garp é avô de Luffy, não se é mencionado nada sobre o pai do Luffy, sendo trocado essa cena, tirando de Water 7 para Vila Cocoyasi.

  • garp vs luffy anime
  • Luffy garp live action

Redator em experiência sob supervisão de Marcus Vinicius

Matéria editada em 17/09/2023, às 20:21hs

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