O último filme da franquia, “Indiana Jones e a Relíquia do Destino“, foi lançado em 2023, trazendo Harrison Ford de volta no papel do arqueólogo e professor Dr. Henry Jones Junior. Indiana Jones resgatou seu chapéu e chicote de debaixo da cama e partiu em busca da peça completa de Anticítera.
Hitler era um apreciador de arte (aliás, não poupava esforços para expandir sua coleção), e mais uma vez Indiana se depara com nazistas que tentam roubar peças históricas. Nos filmes anteriores da franquia, Indiana teve em suas mãos uma variedade de artefatos, como a Taça, a Cruz, a Arca, uma Caveira de cristal, pedras preciosas, entre outros, que enriqueceram museus e o tornaram um arqueólogo renomado.
Trinta anos depois, Indiana recebe a visita de sua afilhada, e a peça que estava sob sua guarda durante todo esse tempo é roubada por um antigo rival. Neste filme, destacam-se três artefatos principais. Afinal, quais são as histórias por trás deles?
A Lança de Longino – “A Lança sagrada ou A lança do destino”
Uma lança de um dos legionários romanos, também conhecidos como Longinos, daí o seu nome, foi utilizada para perfurar Jesus, tirando-lhe sangue. Após a crucificação, os soldados perceberam que Jesus já estava morto. No entanto, para garantir, um dos legionários “furou o seu lado com uma lança, e logo saiu sangue e água” (João, 19:34). Apesar de aceitarem de maneira inegável a explicação biológica de que a composição do corpo humano é de água e sangue, os católicos acreditam que o sangue representa a humanidade de Cristo, enquanto a água representa a sua divindade.
Tumba de Arquimedes
No filme, temos um mistério e uma aventura típicos dos filmes de Indiana Jones. A localização exata da Tumba de Arquimedes é desconhecida, e o arqueólogo mais famoso do cinema, junto com sua afilhada Helena Shaw (Phoebe Waller-Bridge), segue as instruções do Grafikos para descobrir não apenas a tumba, mas também metade da Anticítera e um objeto bastante incomum para a época.
No entanto, a história real não possui os adornos típicos das narrativas cinematográficas. Segundo Plutarco, Arquimedes foi morto durante o Cerco a Siracusa, mas a causa de sua morte possui três teorias, conforme relatado por Plutarco e outras fontes. Após 137 anos de sua morte, um romano procurou seu túmulo e o encontrou em Siracusa, na região da Sicília.
Anticítera
Jürgen Voller (Mads Mikkelsen), um físico alemão que colabora com o exército nazista, descobre a verdadeira Relíquia do Destino. Voller informa ao coronel que a Lança Sagrada encontrada por eles é falsa e que ele possui um item genuinamente poderoso consigo. Indiana consegue pegar a peça do físico e o engana, fazendo-o acreditar que a devolveu, mas, na verdade, o artefato permanece com Jones e é entregue ao amigo Basil Shaw (Toby Jones).
Embora o artefato no filme realmente possua poderes que desencadeiam toda a trama, o verdadeiro artefato é uma engenhosa e tecnologicamente avançada máquina para a época, complexa. Ele representa os dias do ano egípcio, as fases da Lua, as anomalias do Sol e as posições dos planetas até então conhecidos. Atualmente, é uma referência para os computadores.
O fato é que, independentemente de possuírem artefatos reais e histórias autênticas ou não, Indiana Jones encerra sua última aventura após um período tumultuado em sua vida. Dessa forma, ele proporciona aos fãs uma última oportunidade de se despedirem do arqueólogo “ladrão de túmulos”. Mesmo aposentado, após ter sido baleado nove vezes, com costelas quebradas e ambos os joelhos lesionados, o Dr. Jones sempre buscará uma nova aventura.
“Indiana Jones e a Relíquia do Destino” está disponível na Disney+.
Redatora em experiência sob supervisão de Thiago Satiro.
Adoro esse filme é mto bom.
ADOREI A ESCRITA…Fiquei com vontade de assistir de novo
Detalhista, reflete muito bem o história!
Apaixonante!