Imortal da Academia de Letras, Josué Montello é considerado um dos maiores nomes da literatura brasileira do século XX. O clássico “Os tambores de São Luís” ganha uma nova edição em quadrinhos, adaptada pelo historiador e roteirista Iramir Araujo.
Josué Montello faleceu em 2006, mas sua escrita com temáticas sociais continua essenciais na sociedade atual. A edição em quadrinhos é uma homenagem aos 50 anos do clássico.
Sobre a obra
Na trama de “Os tambores de São Luís”, o protagonista Damião vive em um quilombo fundado pelo pai, mas vê a destruição da comunidade. A partir disso, o personagem consegue escapar para a capital, onde enfrenta dificuldades para ingressar no mercado de trabalho por conta do racismo.
Assim, com artes de Rom Freire e Ronilson Freire, a obra conta com uma linguagem dinâmica e intermidiática das HQs para alcançar uma nova geração de leitores.
Portanto, a partir da pesquisa histórica extensa e visitas aos locais reais, as quase 500 páginas do romance em “Os tambores de São Luís”, representam a infância, juventude e vida adulta de Damião, e Rom Freire, responsável pela velhice do protagonista. Logo, com seus respectivos estilos e nuances, os traços dos desenhistas se complementam por meio da reconstrução arquitetônica, do vestuário e mobiliário da época
Sobre o autor
A Academia elegeu Josué Montello para a cadeira 29 em 4 de novembro de 1954, sucedendo Cláudio de Sousa. Viriato Correia o recebeu em 4 de junho de 1955. Além disso, recebeu os acadêmicos Cândido Mota Filho, José Sarney, José Guilherme Merquior, Evaristo de Morais Filho, Roberto Marinho e Evandro Lins e Silva. Na posse de João de Scatimburgo, leu o discurso de recepção de Miguel Reale, que não pôde comparecer. Por fim, presidiu a Academia Brasileira de Letras em 1994 e 1995.
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