Evento no Rio de Janeiro celebra o novo livro do jornalista e conta com noite de autógrafos

Na próxima quarta-feira (19), o jornalista e apresentador Pedro Bial lança seu novo livro, “Isabel do vôlei da vida”. A obra é a primeira biografia da ex-jogadora de vôlei Isabel Salgado, que faleceu em 2022. Assim, o livro narra as trajetórias profissional e pessoal da atleta, que foi uma das maiores da modalidade.

Para celebrar a obra, Bial participará de uma noite de autógrafos no próximo dia 19, na Livraria Travessa Leblon, às 19h.

A história de Isabel no vôlei

Conhecida como Isabel do vôlei, a jogadora conquistou bem mais do que medalhas, dando ao Brasil uma nova maneira de acreditar em si mesmo. Dentro de quadra, Isabel foi pioneira, abrindo portas na Europa. Portanto, ela foi a primeira jogadora a atuar fora do Brasil, impulsionando o vôlei feminino brasileiro à elite mundial.

Fora dela, não se rendeu à neutralidade, falava o que outros temiam dizer e intervinha onde preferiram se ausentar. Seu compromisso com o coletivo era tamanho que ela era articuladora de muitas causas. Dentre elas, a jogadora se destacava por ser símbolo de uma Ipanema livre, e se denominar feminista antes mesmo de o movimento ser reconhecido em escala nacional.

Capa do livro “Isabel do vôlei da vida” | Foto: Divulgação

Ainda mais, Isabel fez parte de uma geração pioneira do vôlei nacional, no final dos anos 70 e início dos 80. Assim, a atleta disputou a Olimpíada de Moscou, em 1980, quando a seleção brasileira feminina de vôlei estreou nos Jogos Olímpicos. Ainda mais, esteve presente na edição de Los Angeles, em 1984.

Sua geração iniciou todo o processo que culminou nas diversas conquistas do vôlei nacional a partir dos anos 90. Ela também foi uma das primeiras atletas a jogar vôlei de praia, modalidade que se tornou olímpica em 1996.

Mais sobre o livro

Amigo íntimo e testemunha de sua trajetória, Pedro Bial costura em “Isabel do vôlei da vida” uma biografia que é também um tributo à potência da jogadora. Assim, o livro conta com depoimentos de familiares, amigos, atletas e outras personalidades que conviveram com Isabel.

 “Embora tenha partido cedo demais, Isabel deixou, em cada gesto, uma lição de coragem, generosidade e justiça, a prova de que um Brasil mais humano é possível se cada um ousar ser Isabel ao menos uma vez”, afirma Bial.

De acordo com o jornalista, este talvez seja o livro mais pessoal que publicou, transformando a leitura em uma carta dele para ela. Ainda mais, ele destaca como a atleta foi importante não apenas para o vôlei brasileiro, mas também para a redemocratização do Brasil, servindo como exemplo e símbolo de força.