Neste ano, três livros foram desclassificados do Prêmio Jabuti por não cumprirem as regras da premiação. O primeiro livro desclassificado foi “Frankenstein”, de Mary Shelley, na categoria ilustração, pelo uso de imagens geradas por IA (Inteligência Artificial).

Embora usar IA não estivesse proibido no edital, a Curadoria da CBL entendeu que o uso deste recurso não estava de acordo com a premiação e por isso a obra deixou a disputa. A edição desclassificada tem cerca de 50 imagens escolhidas pelo designer Vicente Pessôa, da editora Clube da Editora Clássica.

Imagem de Divulgação | Frankenstein

As outras obras que foram desclassificadas foram: “A infância do Brasil” de José Aguiar e “Indivisível” de Marília Marz, ambos na categoria História em Quadrinhos. A retirada das obras dessa edição do prêmio foi por desrespeitarem o critério de ineditismo e dessa forma estariam fora das regras.

“A Infância do Brasil” foi publicada pela primeira vez em 2017 e “Indivisível” em 2020, no formato digital e assim não estariam aptas para a premiação. Visto que no regulamento do Prêmio Jabuti, diz “aquelas que nunca tenham sido publicadas no Brasil, em formato de livro, impresso ou digital, e que disponham de ISBN e ficha catalográfica emitidos no Brasil”.

Semifinais do Prêmio Jabuti

No dia 09 de novembro teve a divulgação dos nomes dos 10 semifinalistas de cada categoria do Prêmio Jabuti 2023. Alguns nomes do eixo literatura são: Walcyr Carrasco com “Meu lugar no mundo”; Zélia Duncan com “Benditas coisas que eu não sei” e também Vitor Cafaggi, com a História em Quadrinhos “Franjinha”.

Franjinha, de Vitor Cafaggi
Imagem de Reprodução | Franjinha – Vitor Cafaggi

Dia 21 de novembro às 12h será a revelação dos 5 finalistas de cada categoria e no dia 05 de dezembro o nome dos vencedores. Assim, quem vencer na sua categoria leva 5 mil e o do Livro do Ano ganha 70 mil. Por fim, a cerimônia será no Teatro Municipal, em SP, com transmissão do evento pela internet.